“Não haverá um cessar-fogo completo do lado ucraniano até que não haja uma única força de ocupação na área”, afirmou, em conferência de imprensa, o general do exército Oleksi Gromov, citado pela agência de notícias Unian.
“A situação na frente não mudou significativamente”, lamentou antes de referir que as forças ucranianas conseguiram avançar cerca de 1,5 quilómetros em direção à localidade de Kreminna, na região de Lugansk.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, sugeriu à Rússia que retirasse as suas tropas da Ucrânia neste Natal, mas a medida foi totalmente rejeitada pela presidência russa (Kremlin).
“Ninguém apresentou qualquer proposta. Este assunto não está na agenda”, disse, na quarta-feira, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.
O responsável russo indicou que a principal tarefa das forças armadas russas “é proteger” as populações das áreas ocupadas e garantiu que “a operação militar especial vai continuar”.
A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro e, apesar das medidas de contra-ataque, Moscovo continua a manter o controlo sobre cerca de 18% do território, incluindo a península da Crimeia, que foi anexada em 2014.
Neste momento, 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.
Desde o início da guerra, já morreram 6.755 civis e há pelo menos 10.600 feridos, de acordo com a ONU que sublinha que estes números estão muito aquém dos reais.
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