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Fernando Chinda, 42 anos, tomou pela primeira vez na vida a vacina oral contra a cólera, mas não sabe se os seus nove filhos e duas esposas, que vivem em aldeias ciclicamente afetadas pela doença serão abrangidos pela campanha.

“Eu estava na machamba e quando regressei informaram-me que próximo ao mercado estavam a dar uma vacina para não ter cólera, e vim tomar”, disse à Lusa Fernando Chinda, lembrando que a doença se repete em tempos chuvosos.
A devastação de latrinas e o consumo de água de charcos é o cocktail fértil para a propagação do surto de cólera na vila de Nhamatanda, Sofala, centro de Moçambique, e uma campanha conjunta do governo e da Cruz Vermelha Internacional luta agora para que menos pessoas sejam contaminadas pela doença.
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