Segundo a página oficial na Internet da peregrinação do papa a Fátima, a cerimónia acontece “logo após o cântico de entrada e a saudação inicial, proferida pelo Santo Padre”.
“Os relicários em forma de candeias contendo as relíquias dos dois novos santos da Igreja Católica, uma madeixa de cabelo de Jacinta e um fragmento de osso da costela de Francisco, integram o cortejo de entrada da missa, sendo colocados no altar, junto da imagem de Nossa Senhora de Fátima”, refere o Santuário de Fátima.
O transporte das relíquias dos mais jovens santos não-mártires é feito pela postuladora da Causa da Canonização de Francisco e Jacinta, irmã Ângela Coelho, e pelo assessor da postulação e atual diretor do Serviço de Peregrinos do Santuário de Fátima, Pedro Valinho.
Os relicários são transportados “em procissão junto ao andor” até ao altar do recinto e “sobre um véu branco que leva, ao centro, uma cruz feita de fragmentos da veste branca usada no batismo” pelos que serão proclamados santos.
Segue-se a cerimónia de canonização dos dois videntes, a primeira realizada em Portugal, que vai decorrer em Língua Portuguesa.
De acordo com o mesmo ‘site’, após a saudação inicial do papa, um cântico assinala o início da canonização e, depois, o bispo da Diocese de Leiria-Fátima, António Marto, pede ao papa que inscreva Francisco e Jacinta no Livro dos Santos e faz uma breve apresentação da biografia dos dois novos santos, seguindo-se o convite de Francisco aos fiéis para cantar a ladainha dos santos.
No final, pronuncia, em Português, a fórmula da canonização e os presentes “aclamam a proclamação com um cântico de júbilo, durante o qual um diácono vai incensar as duas relíquias”.
Acompanhado pela postuladora da Causa da Canonização de Francisco e Jacinta, o bispo de Leiria “agradece a proclamação e pede ao papa que redija a Carta Apostólica relativa à canonização” dos dois beatos.
A cerimónia termina com o coro a entoar o “Glória”, prosseguindo a missa, no final da qual “as duas relíquias deixam o altar com o andor da imagem de Nossa Senhora de Fátima e seguem em cortejo até à Capelinha das Aparições, onde vão ficar expostas até ao final do dia 13 de maio”.
As relíquias "regressam depois à Casa das Candeias, onde se encontram habitualmente, uma vez que as relíquias mais importantes de Francisco e Jacinta, os seus corpos, estão à guarda do santuário", na Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, adianta.
A mesma página, da responsabilidade do Santuário de Fátima, esclarece que a decisão do papa Francisco de canonizar os dois Pastorinhos a 13 de maio, na Cova da Iria, hoje anunciada, “não altera o programa definido para a peregrinação”, apenas atrasando os restantes pontos da visita, nomeadamente o almoço com os bispos portugueses.
“Os relicários que guardam as relíquias de Francisco e Jacinta são em forma de candeia, recordando a missão que tão bem cumpriram: na simplicidade das suas vidas, oferecerem um reflexo da luz de Deus que rompe as trevas com um toque de esperança”, lê-se no 'site'.
As relíquias, uma madeixa de cabelo de Jacinta e um fragmento de osso da costela de Francisco, são consideradas de primeira classe, por terem sido extraídas do corpo dos dois videntes.
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