Pelas 15:00 horas locais (19:00 horas em Lisboa) milhares de simpatizantes do Governo venezuelano "tingiam" de vermelho a Praça O'Leary de Caracas e outras avenidas do centro da capital da Venezuela, nas proximidades do palácio presidencial de Miraflores, à espera de ouvir uma declaração de Nicolas Maduro.
Os manifestantes pró-regime marcharam desde a Praça Brión de Chacaíto (no leste, que até à pouco foi ponto de concentração da oposição), da Avenida Nova Granada e da Praça Sucre (ambas a oeste), até ao centro, vestidos de vermelho e com cartazes contra os EUA mas principalmente em apoio de Nicolás Maduro.
Do lado contrário, também em Caracas, algumas dezenas de milhar de opositores marcharam a partir de nove pontos da cidade, no leste, sul e oeste da capital, até à Praça João Paulo II, em Chacao (leste) em apoio do presidente do parlamento, Juan Guaidó.
Durante a concentração o líder do parlamento autoproclamou-se Presidente interino da Venezuela e prometeu convocar eleições presidenciais e pediu aos manifestarem que prestassem o juramento de lutarem para restituir a Constituição e a democracia no país.
Segundo a imprensa local, as forças de segurança reprimiram várias concentrações de manifestantes da oposição, entre elas na Praça Madariaga e na Autoestrada Francisco Fajardo, (no centro).
Apesar das más condições do serviço local de Internet e das comunicações por telemóvel os clientes das redes sociais divulgaram imagens das concentrações.
A oposição continua nas ruas de Caracas e vários elementos da oposição estão a bloquear algumas áreas da autoestrada Francisco Caracas, na zona leste da capital.
Além de Caracas, a oposição manifestou-se em vários Estados, entre eles Zúlia, cuja adesão, segundo os organizadores, superou as expetativas.
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