Os cinco condenados foram libertados em 22 de junho do ano passado, depois de cada um deles ter pago uma fiança de 6.000 euros e até que o Tribunal Supremo espanhol se pronuncie definitivamente sobre uma série recursos apresentados.
Em resposta a um pedido da acusação, o tribunal considera que “não foram apresentadas razões suficientes para mudar a situação pessoal dos réus”, concluindo que o principal argumento apresentado, de risco de fuga, é “bastante frágil”.
Os cinco jovens sevilhanos, com idades entre 27 e 29 anos, estiveram até junho passado dois anos em prisão preventiva, tendo sido condenados em 26 de abril último a nove anos de prisão por um delito de “abuso sexual” cometido em grupo sobre uma jovem durante as festas de São Firmino, de Pamplona, no verão de 2016.
Uma sentença muito controversa que não aceitou o pedido da acusação para serem condenados por violação.
No auto de notificação conhecido em junho, o tribunal explicou que os cinco condenados perderam o anonimato, o que faz “menos que impensável” o risco de repetirem o delito e também complica a possibilidade de fugirem à Justiça.
Por outro lado, os magistrados alegam que vivem a mais de 500 quilómetros da vítima, que não têm antecedentes de delitos sexuais, que não têm dinheiro para “conseguirem uma fuga eficaz” e que o alarme social não justifica a sua manutenção em prisão preventiva.
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