“Essa primeira vinda foi muito importante para na cabeça do Papa ficar presente” a possibilidade de Portugal receber a JMJ, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, aos jornalistas, em Vila Viçosa, no distrito de Évora.
Em 2017, o o Papa Francisco visitou Fátima pela primeira vez.
Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, “é muito raro um bispo ou um cardeal não ter ligação nenhuma com Fátima e, portanto, ligação próxima com Portugal”.
“Eu acompanhei o processo desde o início. Tive um encontro com o Papa logo a seguir a ter tomado a primeira posse. E o Papa logo me disse que vinha a Fátima, mas pediu-me segredo, porque havia melindres com outras deslocações”, contou aos jornalistas, referindo-se à primeira visita de Francisco a Fátima.
O Chefe de Estado recordou que, quando o Papa ia embora de Portugal em 2017, lhe disse: “De facto, fiquei muito marcado por aquilo que vivi”.
“Foi muito curto, foi muito intenso, mas ficou marcado. Pelos vistos, ficou tão marcado que deu substância depois à decisão, que só a pandemia adiou, de fazer cá esta Jornada Mundial da Juventude”, acrescentou.
A visita do Papa Francisco, de quarta-feira e até dia 06 de agosto, para a Jornada Mundial da Juventude, é a sétima de um pontífice em funções a Portugal, com Fátima como denominador comum.
Esta é a segunda vez que o Papa argentino vem a Portugal, sendo João Paulo II o detentor do maior número de visitas — três -, enquanto Paulo VI e Bento XVI vieram uma vez cada um.
A visita de Francisco começa na quarta-feira, estando prevista para o dia seguinte a cerimónia do Acolhimento com os jovens no Parque Eduardo VII, onde terá lugar a Via Sacra de sexta-feira, seguindo-se a visita a Fátima e a Vigília no sábado, e a missa final da Jornada Mundial da Juventude no dia 06. Pelo meio, haverá múltiplos encontros do Papa com autoridades, jovens, vítimas de abusos ou contactos com instituições sociais.
AMF (JLG) // SSS
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