
“Aquela senhora que está ali estava-me a dizer há pouco que Pedro Passos Coelho lhe cortou 150 euros. E sabe quem é que era o líder parlamentar que sempre apoiou os cortes e a austeridade, que dizia mesmo que era o 12º ministro desse governo? Era Luís Montenegro”, afirmou Pedro Nuno Santos num comício no Theatro Circo, em Braga, onde terminou o oitavo dia de campanha.
O líder socialista recusou o que disse ser a “conversa do ajustamento”.
“Tiveram sempre gáudio, tiveram sempre prazer em dizer que estavam a ir para lá da ‘troika’, fizeram com gosto o que fizeram e tentaram tornar mesmo permanente os cortes nas pensões, só não o conseguiram por causa dos chumbos do Tribunal Constitucional e da nossa vitória em 2015”, salientou.
Pedro Nuno Santos frisou que o PS tem um projeto que “quer dar segurança às pessoas” e que, por isso, defende “o sistema público de pensões”.
“Por isso é que para nós é tão importante denunciar a agenda escondida da direita. O José António Vieira da Silva liderou uma das reformas mais importantes da Segurança Social que lhe garante sustentabilidade. Ela não está em risco. Não enganem as pessoas. Não tentem meter medo às pessoas para fazer o que sempre quiseram: privatizar parte da Segurança Social”, frisou.
A “agenda está lá”, frisou, apontando para o grupo de trabalho criado [pelo Governo] para estudar a reforma da Segurança Social” e, para o qual, convidaram pessoas que “têm opiniões conhecidas, defendem a privatização parcial da Segurança Social”.
“É por isso que eu já tive a oportunidade de dizer que nós vamos extinguir esse grupo de trabalho. Porque nós não permitiremos que ninguém meta a mão no sistema público de pensões”, garantiu.
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