Apesar de a formação dos ‘dragões’ vencer a prova desde 2013, a ausência do espanhol Raúl Alarcón, campeão em 2017 e 2018, faz com que os dois homens, potenciais líderes da equipa, passem para Brandão a pressão.
“As expectativas da nossa equipa passam por tentar vencer e contrariar o favoritismo do Joni Brandão, que é o favorito, e temos várias opções”, reforçou Edgar Pinto, em declarações à margem da apresentação das equipas, em Viseu.
Quarto classificado em 2018, Edgar Pinto mudou-se para os ‘azuis e brancos’ e tem tido um ano com bons resultados, com destaque para o quinto posto na Volta à Turquia, do escalão WorldTour, e por isso assume ter trabalhado “para chegar na melhor forma”.
“Este ano tenho uma equipa muito mais forte. Há outras opções, e só o desenrolar da corrida vai ditar qual de nós será o verdadeiro ciclista a discutir a Volta”, referiu.
Além de Veloso, que foi vencedor da prova em 2014 e 2015, também João Rodrigues, António Carvalho ou Ricardo Mestre, campeão em 2011, são opções para disputar a prova, mesmo que Alarcón seja “uma falta enorme”, por ser “um pilar bastante coeso que dava garantias”.
“Temos de dignificar a camisola e tentar vencer, mas o Joni é o homem mais forte em prova. (...) A estrada acaba por colocar cada um no seu lugar, e estamos à disposição do Nuno Ribeiro [o diretor desportivo], que é o grande estratega da equipa”, apontou Gustavo Veloso.
Aos 39 anos, o espanhol assume que não há “nenhum que marque a diferença” como Alarcón, razão pela qual a equipa tem de se “defender”, e negou integrar o lote de favoritos.
“Os anos vão passando... Nos últimos anos, tenho falhado a subir e há quem consiga marcar a diferença. Não sou um dos favoritos. Capacidades posso ter, mas tenho de ir dia a dia”, comentou.
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