A mesma fonte oficial confirmou que houve um “problema técnico” com o avião que este sábado devia ter feito a ligação entre São Tomé e Lisboa e que o mesmo “foi imediatamente detetado”, tendo a tripulação, seguindo os trâmites normais e de segurança, tomado a decisão de regressar e aterrar novamente em São Tomé.
A viagem de regresso dos 222 passageiros será efetuada por uma outra aeronave que descolou hoje de Lisboa rumo a São Tomé, estando previsto que tal tenha início a meio da tarde deste domingo.
O avião em que foi detetado o problema técnico ficará no local, indicou a mesma fonte oficial.
Um avião que descolou na manhã de sábado de São Tomé com destino a Lisboa foi obrigado a regressar ao aeroporto de origem, após “um ruído estranho no motor 2”, informou o Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC) de São Tomé e Príncipe.
O voo da STP Airways é operado pela portuguesa euroAtlantic.
Numa nota de esclarecimento enviada à comunicação social, o INAC indicou que depois de ter descolado do aeroporto internacional são-tomense, os pilotos identificaram “um ruído estranho no motor 2, motivo pelo qual tomaram a rota para a cidade de Libreville (Gabão), de modo a fazerem uma avaliação da situação em voo, o que culminou com a decisão de desligar o referido motor”.
“Na avaliação do ocorrido, tendo o motor 2 sido desligado e pela difícil condição climatérica em Libreville, a equipa da tripulação decidiu regressar e executar os procedimentos de aterragem em São Tomé em coordenação com controlo aéreo de São Tomé e de Libreville”, referiu o instituto de aviação civil de São Tomé e Príncipe.
Uma vez que a aeronave tinha acabado de descolar, “o peso de descolagem excedia o peso recomendado para aterragem”, adiantou o INAC são-tomense, explicando que a aeronave devia ser colocada “em condições de peso recomendado para pouso seguro”, pelo que se desencadeou o processo de queima de combustível com o fim de alcançar o peso apropriado para condições em que aeronave se encontrava.
“As aeronaves são desenhadas para terem uma ‘performance’ com apenas um motor, e os pilotos são treinados para este tipo de procedimento. Em voos comerciais, por questões de segurança, redundância devem ser garantidas, caso haja perda desta redundância é recomendada a aterragem num dos aeroportos marcados como alternativos dentro da área de segurança previamente determinada”, esclareceu o instituto.
Afirmando que “é falsa a informação de que houve recusa por parte de Libreville” para o avião aterrar, o INAC reforçou que “na aviação a segurança dos passageiros e da tripulação estão sempre em primeiro lugar”.
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