No quadro feminino, registou-se o triunfo da primeira cabeça-de-série, a alemã Angelique Kerber, mas também de outras favoritas, como a checa Karolina Pliskova ou a dinamarquesa Caroline Wozniacki.
O suíço Federer aposta a 'sua época' em Wimbledon e foi afortunado no jogo contra o ucraniano Alexandr Dolgopolov, que desistiu por lesão 42 minutos depois do início do confronto.
Para Federer, o menor desgaste é um evidente bónus para a segunda ronda (contra o sérvio Dusan Lajovic), mas também é um facto que Dolgopolov ia acabar por ceder, se continuasse o esforço - O primeiro set acabara com 6-3 e o segundo já ia em 3-0.
A vitória significou para o suíço mais um recorde de carreira, já que passa a ter 85 triunfos em Londres - isola-se como recordista da era Open, deixando para trás o norte-americano Jimmy Connors.
Curiosamente, este jogo, que fechou o 'court' principal, foi antecipado porque antes a vitória do sérvio Djokovic sobre o eslovaco Martin Klizan também foi facilitada pela desistência deste, com dores nos gémeos esquerdos, quando o marcador avançava com 6-3 e 2-0.
Nota ainda para a 'razia' consumada no contingente australiano, já nenhum dos seis que entraram em campo segunda-feira e hoje conseguiu passar à segunda ronda. As 'quedas' em simultâneo de Tomic, Kyrgios, Kokkinakis, Thompson, Millman e Whittington são um triste recorde para a Austrália, que nunca tinha visto nada assim na era Open.
Entre as mulheres, sem Serena Williams o torneio está especialmente aberto e as favoritas estão a seguir em frente, com menor ou maior dificuldade.
Hoje jogou a atual líder do 'ranking', e finalista derrotada no ano passado, a alemã Angelique Kerber, que ganhou à norte-americana Irina Falconi. Não 'deslumbrou', mas também nunca deixou de ter a eliminatória controlada, triunfando por duplo 6-4.
Outra 'vítima' de Serena em Wimbledon é a espanhola Garbine Muguruza, a finalista derrotada de 2015. Hoje, ganhou à russa Ekaterina Alexandrova, por 6-2 e 6-4.
Continuam igualmente na corrida, com ambições, Pliskova (6-1 e 6-4 à russa Elena Rodina) e Wozniacki (6-4, 4-6 e 6-1 à húngara Timea Babos).
A vitória menos 'previsível' foi da australiana (de origem russa) Arina Rodionova, 166.ª do 'ranking' e vinda da qualificação, que logrou afastar a russa Anastasia Pavlyuchenkova, 17.ª, com os parciais de equilibrados de 3-6, 7-6 (8/6), 9-7.
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