Xi fez estas declarações durante a conversa que manteve com o Presidente francês, Emmanuel Macron, na capital chinesa, disse à agência de notícias AFP um diplomata francês que participou nesta reunião.
O chefe de Estado francês, por sua vez, terá “pressionado Xi Jinping a não fornecer à Rússia nada que possa ser usado na guerra contra a Ucrânia”, acrescentou a fonte diplomática.
Os países ocidentais temem que a China forneça armas à Rússia e que este país as utilize na guerra da Ucrânia.
Emmanuel Macron e Xi Jinping também apelaram hoje à realização de negociações o “mais rapidamente possível” para pôr fim à guerra em curso na Ucrânia e rejeitaram o uso de armas nucleares.
Em declarações conjuntas após uma reunião bilateral no Grande Palácio do Povo, em Pequim, Macron defendeu ser necessário “retomar as discussões o mais rapidamente possível para construir uma paz duradoura”.
Por sua vez, Xi disse que “armas nucleares não podem ser usadas” e condenou qualquer “ataque contra civis”.
Macron sublinhou que conta com a China para “trazer a Rússia de volta à razão e sentar todas as partes na mesa das negociações”.
A China divulgou recentemente uma proposta a pedir “uma solução política” para a guerra em curso na Ucrânia.
O plano chinês, composto por 12 pontos, foi criticado pelo Ocidente por colocar “o agressor e a vítima” ao mesmo nível.
O líder chinês viajou para Moscovo no final de março para encontrar-se com o Presidente russo, Vladimir Putin, e apresentar as suas propostas para a paz.
A Rússia enalteceu a disponibilidade da China para desempenhar o que considera ser um papel positivo na procura de uma solução para “a crise ucraniana”.
Comentários