Andrey Vieira é brasileiro, natural do Rio de Janeiro. É licenciado em Ciências Biológicas pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com enfoque em Bioquímica e Geoquímica Orgânica. Durante sua graduação foi selecionado como estudante de Alta Performance para poder realizar um intercâmbio académico na Universidade Estadual de Montana, nos Estados Unidos, na área de Astrobiologia, Origem da Vida e Biogeoquímica. Essa escolha acabou por lhe render uma oportunidade de trabalho como assistente de pesquisa no NAI (NASA Astrobiology Institute) no Massachusetts Institute of Technology (MIT). Durante o tempo de pesquisa no MIT, o Andrey realizou uma série de estudos sobre o funcionamento das moléculas que conferem resistência a altas temperaturas em organismos extremófilos (organismos que possuem preferência fisiológica por condições geoquímicas extremas, como altas temperaturas ou acidez extrema).
Atualmente reside na Dinamarca como estudante da Universidade de Aarhus, e trabalha na sua Tese de Mestrado no Instituto Max-Planck de Biologia Marinha. O seu trabalho atual foca-se na bioquímica e fisiologia de bactérias poliextremófilas (Células que possuem preferência não só por uma condição específica, mas por um conjunto de fatores extremos concomitantemente) e como esses microrganismos podem vir a ser usados não somente para compreender como a vida ter-se-ia originado no planeta Terra, mas também como o estudo dessa fisiologia única pode vir a levar a criação de novas ferramentas biotecnológicas de grande relevância, nomeadamente para a indústria da construção civil e petroquímica.
Andrey Vieira também é um entusiasta da astrofísica e epistemologia, possuindo mais de dez cursos em assuntos relevantes na área de exploração planetária e cosmologia, conferidos por diferentes instituições de pesquisa no Brasil e no mundo inteiro. Como comunicador científico, atuou por dois anos como auxiliar na disciplina de epistemologia da UFF e mediador/bolsista no projeto “Ciência sob tendas” levando a comunicação de ciência e tecnologia para escolas e comunidades carentes no estado do Rio de Janeiro.
De que Europa é um ambiente promissor para o surgimento de vida complexa não há dúvidas. O conjunto de fatores associados a essa lua de Júpiter são tão intrigantes que em 2020 a NASA planeia lançar a sonda Europa Clipper com o objetivo de estudar a superfície de Europa.
Desde a clonagem da ovelha Dolly, na década de 90, que poucas descobertas no campo da genética e biologia molecular marcaram de forma tão incisiva o imaginário popular. De facto, vinte e três anos depois, a manipulação genética continua a ser um conteúdo constantemente explorado em filmes e séries d