Lídia Jorge nasceu em 1946, no Algarve. Da sua vasta obra destacam-se os romances O Dia dos Prodígios (1980), O Cais das Merendas (1982), Notícia da Cidade Silvestre (1984), A Costa dos Murmúrios (1988), O Jardim sem Limites (1995), O Vale da Paixão (1998), O Vento Assobiando nas Gruas (2002), Combateremos a Sombra (2007) e o romance A Noite das Mulheres Cantoras (2011). A sua obra encontra-se traduzida em muitas línguas e países, sendo recebida pelos críticos nacionais e internacionais com grande interesse. Pelo conjunto da sua obra foi vencedora do prémio da Fundação Günter Grass, na Alemanha, ALBATROS (2006) e do Grande Prémio Sociedade Portuguesa de Autores – Millennium BCP.
Lídia Jorge, escritora, "emprestou" a sua caligrafia ao título da obra O Homem Duplicado, de José Saramago, publicada no ano de 2002. Duas décadas depois de Saramago ser premiado com o Nobel, Lídia Jorge recorda ao SAPO24 a viagem a Frankfurt, em 1998, e o momento em que soube que havia um Nobel da