“Usando a Connected Ball Technology alojada na bola da Adidas, conseguimos definitivamente provar que não houve qualquer contacto de Cristiano Ronaldo com a bola no primeiro golo do jogo entre Portugal e o Uruguai”, esclareceu a FIFA, ao canal ESPN, em nome da Adidas.
O primeiro tento da partida do Grupo H surgiu aos 54 minutos, num cruzamento de Bruno Fernandes que o capitão luso tentou desviar, contudo, sem sucesso, ainda assim enganando o guarda-redes, que não se fez ao lance.
“O sensor IMU de 500 Hz dentro da bola permite-nos ser altamente precisos na nossa análise”, reforça a Adidas, segura de que “nenhuma força externa” foi detetada na bola.
Inicialmente, a FIFA indicou o golo como sendo de Cristiano Ronaldo, porém, rapidamente corrigiu essa indicação, atribuindo-o a Bruno Fernandes, que também marcou o segundo, aos 90+3, na conversão de uma grande penalidade.
Cristiano Ronaldo celebrou o golo como sendo o seu autor e no fim da partida fez gestos indicando de que teria desviado a bola, enquanto Bruno Fernandes e o selecionador Fernando Santos relevaram a situação, não estando totalmente seguros e privilegiando o resultado positivo que coloca Portugal na liderança isolada do grupo.
“Celebrei como se fosse golo do Cristiano. Pareceu-me que ele tinha tocado na bola. O meu objetivo era cruzar a bola para ele. Estamos felizes com a vitória independentemente de quem marcou. O mais importante é que alcançamos o nosso objetivo, que é estar na próxima fase”, disse Bruno Fernandes, no fim.
A tecnologia instalada na bola permite fornecer dados em tempo real aos árbitros e VAR, ajudando assim a melhorar a qualidade e velocidade das tomadas de decisão.
Na sexta-feira, frente à Coreia do Sul orientada pelo português Paulo Bento, antigo selecionador luso, Cristiano Ronaldo, que disputa o seu quinto mundial, vai ter uma nova oportunidade de marcar, sendo que, se o fizer, igualará Eusébio, que apenas competiu em Inglaterra1966, como o maior goleador português na história dos mundiais, com nove golos.
Comentários