O adiamento dos Jogos foi benéfico para a preparação ou foi mais um momento de ansiedade?
O adiamento não foi benéfico. Isto porque tenho de pensar não só na minha preparação, mas também na do cavalo. Mas foi uma coisa que teve de acontecer, e tivemos de lidar com isso.
Ao longo deste ciclo paralímpico, quando é que pensou: este é momento do “tudo ou nada”?
O "tudo ou nada"... Manteve-se tudo igual. A minha fase de apuramento para os Jogos não sofreu alterações, terminou em janeiro de 2020, ainda antes do adiamento.
Qual o pior momento na preparação?
A incerteza sobre se os Jogos se realizariam, ou não, não foi benéfica e gerou alguma ansiedade.
Qual a maior dificuldade que espera encontrar em Tóquio?
Sem dúvida a questão do clima e adaptação ao fuso horário, por ter tido pouco tempo de adaptação.
Qual a coisa mais inusitada que leva na bagagem para o Japão?
Levo uma máquina de café. Não sou muito dependente, mas a minha treinadora é.
Quais são os objetivos em termos de resultados/marcas?
Vou dar o meu melhor e espero chegar o mais alto possível na tabela classificativa.
Que memória tem dos primeiros Jogos a que assistiu?
O Rio de Janeiro 2016. Foram os primeiros jogos que participei e ficaram na memória o espírito caloroso dos brasileiros.
Se ganhar uma medalha, a quem a vai dedicar?
Dedico-a a todos os que me ajudaram a consegui-la.
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O adiamento, o "tudo ou nada" e os principais objetivos. Rumo aos Jogos Paralímpicos, que se realizam de 24 de agosto a 5 de setembro, desafiámos alguns dos atletas lusos a responder a um Questionário Paralímpico. Portugal estará representado em Tóquio por 33 atletas. Acompanhe todas as notícias, destaques e resultados no SAPO24.
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