Os portugueses, privados à última hora do lateral Alexandre Cavalcanti, por lesão, e do central Miguel Martins, por doping, deram uma boa resposta na Unity Arena e somaram os dois primeiros pontos, antes de defrontarem o Brasil e a coanfitriã Noruega.

A seleção até marcou primeiro, por Alexandre Blanco, de sete metros, mas Portugal respondeu, com naturalidade, com um parcial de cinco golos seguidos (5-1).

A estabilizar o seu jogo perante uma ‘liga das nações’ norte-americana, inteiramente formada por jogadores naturalizados, a seleção portuguesa, com Diogo Rêma em destaque na baliza, foi aumentando a vantagem, enquanto o treinador Paulo Pereira foi gerindo as opções no banco, num jogo propício para isso, dada a fragilidade defensiva e ofensiva dos EUA.

Portugal disparou para uma vantagem de sete golos aos 11-4, muito ‘por culpa’ da eficácia de Pedro Portela.

Os norte-americanos, apesar da falta de consistência do seu jogo, marcaram dois golos seguidos pela primeira vez no encontro quando reduziram para 11-6, mas Pedro Portela, mjuito eficaz nesta fase da partida, e Martim Costa repuseram a diferença em sete golos, aos 13-6.

Nos minutos finais da primeira parte, fruto de alguma falta de eficácia lusa, os norte-americanos meteram um parcial de 4-2, que lhes permitiu reduzir para cinco golos ao intervalo (15-10), resultado que não espelhava a superioridade dos ‘heróis do mar’.

Com Paulo Pereira obrigado a testar soluções alternativas, com bons resultados na recuperação defensiva, Portugal aumentou a vantagem para oito golos pela primeira vez no encontro, aos 19-11, sustentada por duas defesas de Diogo Rêma.

Superior em todas as ações de jogo e a rentabilizar os erros cometidos pela frágil seleção norte-americana, à partida o adversário mais acessível do grupo, Portugal elevou a vantagem para nove, aos 23-14, e estreou ainda em fases finais de grandes competições Miguel Oliveira, João Gomes e Ricardo Brandão.

O lateral João Gomes estreou-se a marcar numa grande competição, ao concretizar o 24-16, e voltaria a marcar aos 27-19, dando boas indicações a Paulo Pereira para poder colmatar as ausências de Alexandre Cavalcanti e Miguel Martins.

O fim do jogo chegou com Portugal a vencer por 30-21 e com o ponta António Areia a concretizar o seu 300.º golo pela seleção. Martim Costa, eleito o melhor jogador do encontro, e Pedro Portela, ambos com sete golos, estiveram em destaque na concretização.

Jogo na Unity Arena, de Oslo.

Portugal — EUA, 30-21.

Ao intervalo: 15-10.

Sob a arbitragem da dupla Cristina Lovin e Simona Stancu, da Roménia, as equipas alinharam e marcaram com os seguintes jogadores:

– Portugal (30): Diogo Rêma (gr), Diogo Branquinho, Martim Costa (7), Luís Frade (2), Salvador Salvador (1), Francisco Costa (3) e Pedro Portela (7). Jogaram ainda, Rui Silva, Victor Iturriza (4), Leonel Fernandes, António Areia (4), João Gomes (2), Miguel Oliveira, Ricardo Brandão, Fábio Magalhães e Gustavo Capdeville (gr).

Treinador: Paulo Pereira.

– Estados Unidos: Douglas Otterstrom (gr), Lukas Hansen, Aboubakar Fofana (3), Ian Hueter (2), Jonas Stromberg (2), Sean Corning (4) e Patrick Hueter (1). Jogaram ainda, Benjamin Edwards, Alexandre Blanco (2), Paul Skoroupa, Gary Hines, Andrew Donlin (1), Samuel Hoddersen (6), Domagoj Sesen e Pal Merkovszky (gr).

Treinador: Robert Hedin.

Assistência: 3.960 espetadores.

*Alberto Peres, enviado da agência Lusa