Na manhã de 6 de janeiro vão testemunhar Márcio Sampaio, preparador físico, e o jogador André Pinto, enquanto durante a tarde o coletivo de juízes irá ouvir o internacional português Rui Patrício, atualmente ao serviço do Wolverhampton, de Inglaterra.

A mesma fonte acrescentou que na manhã de 7 de janeiro está marcada a inquirição do futebolista Ruben Ribeiro e, à tarde, de Jorge Jesus, treinador do Sporting aquando da invasão e que atualmente orienta o Flamengo, do Brasil.

Para 8 de janeiro estão agendados os testemunhos do jogador italiano Cristiano Piccini, entretanto transferido para o Valência, e à tarde Mário Monteiro, preparador físico, que, à semelhança de Márcio Sampaio, faz parte da equipa técnica do dos brasileiros do Flamengo, liderada por Jorge Jesus.

Está previsto que os futebolistas sejam ouvidos via Skype.

Quanto a Jorge Jesus, Mário Monteiro e Márcio Sampaio é provável que sejam ouvidos presencialmente no Tribunal de Monsanto, em Lisboa, mas há a possibilidade de também prestarem declarações através de videoconferência.

O processo pertence ao Tribunal de Almada, mas por “questões de logística e de segurança” o julgamento está a realizar-se em Monsanto.

Hoje decorreu a 15.ª sessão, a última deste ano, com as inquirições dos fisioterapeutas Gonçalo Álvaro e Ludovico Marques e do futebolista Sebastien Coates, além da conclusão da audição a Battaglia.

O julgamento, que começou em 18 de novembro deste ano, será retomado em 06 de janeiro de 2020.

A acusação do Ministério Público (MP), assinada pela procuradora Cândida Vilar, conta que, em 15 de maio de 2018, a equipa de futebol do Sporting foi atacada na Academia do clube, em Alcochete, distrito de Setúbal, por elementos do grupo organizado de adeptos da claque Juventude Leonina e do subgrupo Casuais (Casuals), que agrediram técnicos, jogadores e ‘staff’.

O antigo presidente do Sporting Bruno de Carvalho, Nuno Mendes (Mustafá), líder da claque Juventude Leonina, e Bruno Jacinto, ex-oficial de ligação aos adeptos, estão acusados, como autores morais, de 40 crimes de ameaça agravada, de 19 crimes de ofensa à integridade física qualificada e de 38 crimes de sequestro, todos estes (97 crimes) classificados como terrorismo.

Os três arguidos respondem ainda por um crime de detenção de arma proibida agravado e Mustafá também por um crime de tráfico de estupefacientes.

A acusação considera que os 41 arguidos que se deslocaram à Academia agiram mediante um plano “previamente traçado” e cumpriram os objetivos de “criar um clima de medo e terror” junto de jogadores e equipa técnica, de agredi-los com tochas, cintos, paus e bastões e de “privar os ofendidos de liberdade” enquanto decorriam as agressões.

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