Foi um jogo duro e em que se destacou uma individualidade, provavelmente o melhor basquetebolista luso da atualidade, o extremo José Silva, autor de 22 pontos e que teve papel preponderante no triunfo nacional.
Portugal até entrou bem no jogo, imperou durante o primeiro período (19-17), mas não conseguiu manter a consistência ofensiva, cometendo erros fatais a este nível de competição e que acabaram por castigar a turma das ‘quinas’.
A seleção ainda revelou falta de paciência no ataque perante a agressividade dos basquetebolistas romenos, muito faltosos e influenciados por um banco quezilento.
Com particular destaque para o técnico Marcel Tenter, o qual praticamente obrigou o árbitro internacional português Fernando Rocha, a puxar dos galões como um dos melhores juízes europeus da atualidade.
Apesar da quebra no segundo período, Portugal conseguiu chegar ao intervalo com uma desvantagem de somente dois pontos (35-33).
Com o decorrer da partida foi-se tornando bem evidente o pouco tempo de preparação de ambas as seleções, ainda muito frágeis na organização das ações coletivas.
Mas Portugal acabou por ser mais consistente nos instantes finais, controlando melhor as posses de bola e, por conseguinte, o desfecho da partida.
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