O advogado indicado pelo Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF) para integrar a renovada CA da LPFP anunciou na quinta-feira que colocou o lugar à disposição, na sequência das críticas que foram feitas à sua imparcialidade.
“Agora existe quem queira branquear o seu reprovável comportamento público, anti-Sporting, dizendo que ser adepto do Benfica (ou de outro clube) não pode impedir qualquer pessoa de cumprir as suas funções, pois todos somos livres de fazer as nossas escolhas”, escreveu Bruno de Carvalho na sua página pessoal na rede social Facebook.
Na base da decisão de João Pinheiro, sócio do Benfica, desde 1979, está a reação à sua tomada de posse como ‘árbitro’ da CA, relacionadas com comentários que produziu na sua página pessoal do Facebook, antes de iniciar funções.
“Este é apenas mais um caso de falta de bom senso e de falta de atenção quando se formam equipas. E também mais um exemplo de como se pode falar, com autoridade moral, da existência de falta de respeito e de uma ‘vertente’ anti-sportinguista cada vez com menos medo de dar a cara (que perdeu a pouca vergonha que tinha) e que milita no futebol português”, observou Bruno de Carvalho.
O presidente do clube lisboeta não contesta a militância de João Pinheiro, mas “a sua atuação, que, ao gozar de forma recorrente com um clube e com o seu presidente, não tem qualquer condição para ter sido convidado para um cargo destes, muito menos para o manter”.
“Mas atenção, este tipo de exemplos maus não se ficam pelo sr. João Pinheiro e as medidas de afastamento têm de começar a ser a regra e não a exceção”, assinalou Bruno de Carvalho.
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