A decisão abarca os jogos oficiais nas categorias de seniores e juniores das competições realizadas pela Associação de Futebol de Portalegre e ocorre na sequência da falta de comparência do Villa, enquanto visitado, no jogo da primeira jornada da Taça Remax de Portalegre, no dia 09 de outubro, sem que a autarquia "fosse oficialmente informada do motivo para esta falta de comparência, tendo cumprido todos os requisitos logísticos relativos à disponibilização dos recursos inerentes à realização da partida".
A cedência, ao abrigo do Regulamento Municipal de Apoio a Instituições sem fins Lucrativos, fora aprovada em 28 de setembro, mediante o pagamento das respetivas taxas de utilização.
O Villa Athletic Club foi fundado em 14 de junho de 2022, em Ponte de Sor, e tem estado a braços com sérias dificuldades, já que “os investimentos iniciais previstos não se concretizaram” e o clube está agora a “ter algumas dificuldades ao nível de patrocínios diretos com marcas”, revelou também hoje Fábio Lopes, presidente do clube, em comunicado enviado à Agência Lusa.
Na segunda ronda, no domingo, em Elvas, o Villa apresentou-se com 12 jogadores, sem equipa técnica e com equipamento emprestado pelo Grupo Desportivo Samora Correia.
Quatro jogadores manifestaram hoje o seu desagrado com alegados salários em atraso e falta de condições ao presidente do clube, à porta do Grupo Renascença, em Lisboa, segundo a edição ‘online’ do jornal desportivo Record.
Contactado pela Lusa, o presidente da AFP, Daniel Pina, remeteu esclarecimentos sobre o caso para uma conferência de imprensa, que se realiza na quarta-feira, na sede desta associação de futebol, em Portalegre.
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