Numa publicação na rede social Instagram nas últimas horas do dia 31 de dezembro de 2020, o atleta de 36 anos surge vestido com uma camisola do emblema catalão, que legendou com a frase “A vida não para de me surpreender”.
Évora juntou ainda ao lema do ‘Barça’, “més que un club” (‘mais do que um clube’, em tradução livre), as palavras “mais que um campeão”.
Em outubro, fonte oficial dos ‘leões’ confirmou à Lusa a saída do atleta do triplo salto, cujo vínculo tinha sido iniciado em outubro de 2016.
Durante as quatro épocas de verde e branco, Nelson Évora conquistou os títulos europeus em pista coberta, em Belgrado, em 2017, e ao ar livre, em Berlim, no ano seguinte, assim como as medalhas de bronze nos Mundiais de 2017, em Londres, e ‘indoor’ de 2018, em Birmingham, sem que tivesse alcançado ainda os mínimos para Tóquio2020, fixados em 17,14 metros.
Campeão do mundo em 2007, em Osaka (Japão), com o recorde pessoal de 17,74 metros, o saltador vestiu também as camisolas do FC Porto, entre 2002 e 2004, e do Benfica, entre 2004 e 2016, chegando agora a Espanha, país onde já treina desde 2016, em Madrid, num grupo com outra atleta ‘culé’, a venezuelana Yulimar Rojas.
A carreira fica marcada, além dos vários títulos internacionais, por várias lesões graves, como foram os casos de uma fratura de esforço na tíbia, em 2010, uma lesão no calcanhar, em 2011, e nova fratura de esforço, em 2012, que foi superando com resiliência.
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