Depois de três jogos sem vencer (‘nulos’ com Vitória de Guimarães e Paços de Ferreira para o campeonato e derrota, na quinta-feira, com o Estrela Vermelha, 2-1, para a Liga Europa), Carlos Carvalhal começou a conferência de imprensa de antevisão do jogo com o Tondela com clareza: “o objetivo para este jogo é vencer”.

O técnico admitiu ainda fazer ajustamentos no sistema da equipa que podem surgir já diante do Tondela.

“Queremos melhorar a qualidade da equipa, nem que tenhamos que ajustar algumas coisas das nossas ideias. Estamos em reflexão sobre isso até porque não somos defensores de sacrificar os jogadores em função dos sistemas de jogo, estamos em busca desse equilíbrio”, disse.

O treinador dos minhotos quer “manter ou encurtar a distância de três pontos para o terceiro classificado e, para isso, tem que vencer o jogo”, reforçou.

“Temos que jogar melhor do que temos jogado e retificar algumas coisas que identificámos, sabemos qual o caminho. Temos confiança total nos nossos jogadores, há muita qualidade no plantel e é nossa responsabilidade pôr a equipa a jogar bem e a ganhar”, reconheceu.

Carlos Carvalhal revelou que os erros que identificou na equipa têm que ver “mais com o processo ofensivo e a sua dinâmica”.

“Os nossos avançados não estão a fazer golos, jogaram um pouco desacompanhados nos últimos jogos, faltou mais presença perto deles para haver mais combinações e finalizações. A qualidade do Abel [Ruiz], do Mario [González] e do Vítor [Oliveira] é inquestionável, assim como a sua capacidade de fazer golos, que vão aparecer naturalmente”, disse.

O treinador ‘arsenalista’ defendeu ainda que, no final do campeonato, “os jogadores vão para o seu registo” e todos os que jogam mais na frente vão fazer golos.

“A tendência será essa com o crescimento da equipa, eles voltarem ao seu normal. O nosso papel é fazer com que façam a melhor época da sua vida, tal como fizeram na época passada, e noutras, podia dar 30 exemplos disso”, afirmou.

Carlos Carvalhal admitiu também que Abel Ruiz e Mario González podem jogar juntos na frente de ataque e notou que a alternância entre os dois avançados espanhóis teve a ver com as características dos jogos, com o primeiro a jogar mais em casa e o segundo fora.

Sobre o Tondela, disse ser um “adversário organizado, que joga um futebol positivo”, à imagem do seu treinador, Pako Ayestarán.

Questionado sobre se a equipa está muito abaixo das expectativas, Carlos Carvalhal concedeu que “podia estar melhor”, mas notou que o campeonato está apenas no início, defendendo ainda que o Sporting de Braga deve melhorar sobretudo nos jogos em casa.

Sobre as recentes palavras de António Salvador, que considerou que o Sporting de Braga acabou mal a época passada, sendo que os minhotos terminaram-na a vencer a Taça de Portugal, o técnico disse concordar parcialmente com o presidente ‘arsenalista’.

“É um facto, não acabámos o campeonato tão bem, mas, concordo parcialmente. Na altura não o podia dizer, agora sim, isso teve a ver com a gestão para a final da Taça de Portugal, [cuja conquista foi] a terceira em 100 anos de história do clube. Fizemos descansar jogadores influentes nos últimos jogos para esse jogo. Este ano, estivemos numa final [Supertaça], porque vencemos a final da Taça de Portugal”, notou também.

Sporting de Braga, oitavo classificado, com oito pontos, e Tondela, 18.º e último, com três, defrontam-se a partir das 21:15 de segunda-feira, no Estádio Municipal de Braga, em jogo que será arbitrado por João Pinheiro, da associação de Braga.

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