Foss completou os 34,2 quilómetros do contrarrelógio em 40.02 minutos, superando o suíço Stefan Küng e o belga Remco Evenepoel, que ficaram a três e nove segundos do camisola arco-íris, respetivamente.
Nelson Oliveira, que foi o único representante da seleção nacional no contrarrelógio individual de elite, face à indisponibilidade física de João Almeida, ficou a 59 segundos do vencedor, conseguindo integrar um ‘top-10’ em mundiais pela quinta vez na carreira e reforçando o estatuto de maior especialista português em contrarrelógio da última década.
“O objetivo era entrar uma vez mais nos 10 melhores e estou muito satisfeito por cumprir essa meta. Senti-me bem durante todo o contrarrelógio. Sabia que a parte final seria a chave. Era importante não dar tudo na primeira volta e guardar alguma força para o final. Isso foi fundamental. Senti-me bem. Estou muito feliz por, ao fim de tantos anos, continuar a estar no top 10 do Mundial”, afirmou o ciclista luso, em declarações divulgadas pela Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC).
De acordo com a FPC, João Almeida apresentou problemas gastrointestinais e febre à chegada à Austrália, e ficou de fora de do contrarrelógio de forma a que “possa apresentar-se na melhor condição na prova de fundo do próximo domingo”.
O esloveno Tadej Pogacar foi sexto, a 48 segundos de Foss, enquanto o italiano Filippo Ganna, bicampeão mundial em título, foi uma das surpresas, mas pela negativa, uma vez que fechou na sétima posição, com menos 56 segundos do que o norueguês.
Na madrugada de segunda para terça-feira, Portugal voltará a competir nos mundiais de Wollongong, no caso no contrarrelógio individual de juniores, em que estará representado na prova de 28,8 quilómetros por António Morgado e Gonçalo Tavares.
Os campeonatos do mundo de ciclismo de estrada decorrem até 25 de setembro, na Austrália.
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