“O estado de Fabio Jakobsen está a progredir favoravelmente, de tal forma que será transferido na quarta-feira para o hospital de Leiden, nos Países Baixos (LUMC), onde será efetuado um tratamento às lesões”, informou a equipa belga.
Na quarta-feira, no ‘sprint’ final da primeira etapa da Volta a Polónia, em Katowice, Jakobson (Deceuninck-Quick Step), de 23 anos, estatelou-se nas barreiras de proteção, depois de ser ‘apertado’ por Dylan Groenewegen (Jumbo-Visma), que já foi suspenso pela própria equipa.
O holandês sofreu graves lesões, nomeadamente na zona da cabeça e rosto, e foi operado ao longo de cinco horas, com os responsáveis a manterem então o ciclista em coma induzido, num cenário grave, mas estável.
A queda de Jakobsen acabou por provocar uma ‘onda’ de outras quedas, incluindo a do próprio Groenewegen, já depois de cruzar a meta, com vários ciclistas a acabarem por ir para o hospital, nomeadamente Marc Sarreau, com um traumatismo nas costas e roturas ligamentares múltiplas, Damien Touzé (Cofidis), com uma tripla fratura numa mão, ou o espanhol Eduard Prades, com uma fratura numa vértebra.
O incidente levou à desqualificação de Groenewegen, e o diretor da equipa de Jakobsen, a Deceuninck-Quick Step, Patrick Lefevere, confirmou na quinta-feira que vai apresentar uma queixa-crime contra o ciclista holandês, depois de já ter apresentado uma queixa na União Ciclista Internacional (UCI).
Entretanto, também na quinta-feira, Dylan Groenewegen lamentou o incidente com o compatriota e disse pensar “constantemente” em Jakobsen, cuja saúde disse ser o mais importante.
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