Em junho, face ao número alarmante de casos de dopagem no halterofilismo, nomeadamente os denunciados pela reanálise de amostras de Pequim2008 e Londres2012, o COI colocou a modalidade sob vigilância, exigindo à sua federação internacional, a IWF, a elaboração de uma lista de medidas para lutar contra o doping até ao final de 2017.
“Colocámos condições para o halterofilismo ter lugar nos Jogos Olímpicos de 2024”, revelou o presidente do COI, explicando que, por outro lado, este desporto recebeu a garantia de que estará em Tóquio2020.
A entidade olímpica recebeu um relatório da IWF, no qual consta um plano para melhorar a ‘limpeza’ dos seus atletas.
“Registámos o plano, mas o lugar deste desporto no programa de 2024 mantém-se imutável: depende da satisfação de determinadas condições”, acrescentou Thomas Bach.
A IWF mudou o sistema de qualificação para os Jogos Olímpicos, tornando-o individual, ao contrário do que acontecia anteriormente, e reduzindo a fase de apuramento para 18 meses, em detrimento dos dois anos previamente estabelecidos.
“Pedimos um novo relatório à IWF para o próximo mês de junho, para que o Comité Executivo possa analisá-lo na sua próxima reunião, em julho”, rematou Bach.
Relativamente à Federação internacional de boxe, cujo presidente foi forçado a demitir-se por gestão danosa, o máximo dirigente olímpico expressou “as grandes inquietações do COI”.
“Há questões de direção e de relatórios financeiros que não são completamente transparentes, pelo que exigimos um processo completo sobre a situação até janeiro”, disse.
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