“Eu respeito todas as equipas por que joguei ao longo da minha carreira e, para mim, defrontar o Inter é o mesmo que defrontar qualquer outra equipa”, disse o técnico dos ‘rossoneri’, que participou em 65 jogos e marcou dois golos pelos ‘nerazzurri’ em 2001/02 e 2002/03.

Na antevisão à final de segunda-feira, que vai opor os dois rivais milaneses em Riade, Conceição referiu que o AC Milan “deu meio passo” para conquistar o troféu, ao vencer a Juventus nas meias-finais, na estreia do técnico, faltando-lhe agora “dar o outro meio passo” para garantir o triunfo na competição.

“A base desta equipa deve assentar na ambição e na fome de vencer. Esperemos que corra bem, estamos confiantes. Muitas vezes, acontecem coisas boas no meio das dificuldades. A sorte surge se trabalharmos arduamente, se formos sérios. Temos de ser famintos, organizados e ter um pouco de sorte”, disse.

O técnico ‘rossonero’ admitiu que o Inter “é uma equipa forte, habituada a vencer nos últimos anos, com jogadores que se conhecem bem e com o mesmo treinador”, Simone Inzaghi, que foi colega de Sérgio Conceição na Lazio, em 1999/00 e na primeira metade de 2003/04.

“Somos homens do futebol e gostamos um do outro. Ele é meu amigo antes do jogo e continuará a sê-lo depois, mas durante o jogo será um adversário”, confessou, antes de adiar uma decisão sobre a utilização de Rafael Leão, a contas com problemas físicos: “Temos um treino hoje e iremos ver se ele está disponível para jogar e quantos minutos”.

AC Milan e Inter Milão disputam a final da Supertaça de Itália na segunda-feira, a partir das 19:00 (hora em Lisboa), em Riade, depois de terem eliminado Juventus e Atalanta, respetivamente, nas meias-finais.

Os ‘nerazzurri’ conquistaram as últimas três edições da prova e somam oito troféus, mais um do que os ‘rossoneri’, que a venceram pela última vez em 2016. De resto, o próprio Sérgio Conceição conta com uma Supetaça transalpina no currículo, alcançada enquanto jogador da Lazio, em 1998.