“O CA considera inaceitáveis e extraordinariamente graves” as declarações do treinador do Paços de Ferreira, da II Liga, disse hoje fonte do CA à agência Lusa, acrescentando que este órgão “decidiu avançar com uma imediata participação para o Conselho de Disciplina”.
O treinador dos pacenses teceu hoje críticas ao setor da arbitragem, em particular os casos ocorridos nos últimos três jogos televisionados da competição, envolvendo o Estoril Praia, em dois jogos, e o Paços de Ferreira.
“O Estoril conquistou quatro pontos que não deveria ter conquistado, que não são legítimos. Teve um penálti ontem [sexta-feira] frente à Oliveirense que não existe e que lhe deu mais dois pontos e um fora de jogo que deu o golo frente ao Farense e representou mais dois pontos. Associado ao ponto que nos foi tirado frente ao FC Porto B, são cinco pontos”, denunciou Vítor Oliveira.
Para o técnico pacense, “cinco pontos em duas jornadas é extremamente significativo e preocupante para quem gosta de um futebol sério”, o que o levou a dizer que a tabela classificativa, neste momento, “é completamente falsa”, contrariando a ideia que se quer passar “de um futebol e jogos fantásticos”.
“Queremos um campeonato sério. Neste momento há três equipas com alguma vantagem, embora às vezes pareça que o Paços não conta, e é preciso critérios nas nomeações. Não podemos apanhar árbitros inexperientes, mais suscetíveis ao erro e às pressões, e, sem videoárbitro, como na I Liga apara ajudar, terão de ser os melhores árbitros a apitar, para que a classificação reflita aquilo que as equipas produzem dentro de campo”, concluiu Vítor Oliveira.
O Paços de Ferreira ocupa o terceiro lugar, com 27 pontos mas menos dois jogos relativamente ao Estoril-Praia, segundo, com 29, e ao líder Famalicão, com 30.
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