“Faz falta estudar o impacto desta crise. Agora é difícil, não sabemos quando voltaremos à normalidade, mas foquemo-nos nas oportunidades. Talvez possamos reformar o futebol mundial, dar um passo atrás”, começou por dizer o líder da FIFA.
Em entrevista ao jornal italiano Gazzetta dello Sport, Infantino sustentou que esta pode ser uma oportunidade para melhorar este desporto, “com formatos diferentes. Menos torneios, mas mais interessantes”.
“Talvez com menos equipas, mas mais próximas [na qualidade]. Menos jogos para proteger a saúde dos jogadores, mas mais equilibrados. Não é ficção científica. Há que calcular os prejuízos, ver como cobri-los”, acrescentou.
O responsável do futebol mundial sublinhou que a “saúde está em primeiro lugar” e que as “Federações e Ligas devem seguir as recomendações dos governos”, com o jogo a regressar apenas quando isso for possível.
A crise sanitária obrigou já ao adiamento do Europeu de 2020 e da Copa América para o próximo ano.
“Demonstrámos espírito de cooperação e solidariedade com a Europa e América do Sul. Temos que pensar no calendário das seleções, no estatuto dos jogadores, nas contratações, proteger os contratos”, adiantou.
Em relação ao Mundial de clubes, alargado a 24 equipas, Gianni Infantino adiantou que “logo se verá” se a primeira edição, que deveria acontecer em 2020, “se realizará em 2021, 2022 ou 2023″.
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