O piloto madrileno concluiu os 225 quilómetros cronometrados em 2:17.33 horas, deixando o catari Nasser Al-Attyiah (Toyota) em segundo, a 2.13 minutos, com Peterhansel a ser o terceiro classificado, a 2.53 minutos.
O francês Stéphane Peterhansel (Mini) admitiu hoje sentir "a mesma emoção".
"Continuo a sentir a mesma emoção. Vencer o Dakar é complicado, não há vitórias fáceis. Esta até pode ter parecido a quem vê de fora, mas foi difícil gerir a pequena diferença para [o catari] Nasser Al-Attyiah. Sentia o corpo muito tenso. Mas a experiência e a capacidade de manter a calma ajudou-me a vencer", contou.
Com este triunfo, Peterhansel tornou-se o primeiro piloto a vencer em três continentes diferentes, 30 anos depois de ter festejado o primeiro triunfo, em motas, em 1991, em África.
Peterhansel, que vencera as edições de 1991, 1992, 1993, 1995, 1997 e 1998 em motas, somou este triunfo em carros aos já conseguidos nos anos de 2004, 2005, 2007, 2012, 2013, 2016 e 2017, concluindo a prova em 44:27.11 horas, menos 14.51 minutos do que Al-Attyiah, que foi segundo, apesar de ter vencido seis etapas.
A edição deste ano começou com uma vitória de Al-Attyiah, no prólogo, mas Peterhansel considerou que esse foi "o primeiro erro" do piloto da Toyota.
"Essa foi a diferença. Ele ganhou o prólogo e acho que foi o primeiro erro dele. Provavelmente, perdeu o Dakar porque quis ganhar o prólogo", frisou o piloto francês, confessando que "a primeira vitória, nas motas" ainda é a sua "preferida".
(Notícia atualizada às 13:01)
Comentários