Na etapa com a mais longa especial da prova, com 511 quilómetros cronometrados, Sunderland gastou 4:35.12 horas, deixando o chileno Pablo Quintanilla (Husqvarna) em segundo lugar, a 2.40 minutos e Benavides em terceiro, a 6.24 minutos.
O espanhol Joan Barreda (Honda), um dos favoritos à vitória, falhou a paragem no primeiro ponto de abastecimento, ao quilómetro 174, e acabou por ficar sem combustível ao quilómetro 267.
O reabastecimento é obrigatório e implica uma paragem regulamentar de 20 minutos, de forma a que os pilotos possam descansar, sob pena de uma penalização de dois minutos por cada período de 30 segundos a menos que não seja respeitado. A ausência de paragem implica a penalização de mais de uma hora.
Barreda acabou mesmo por solicitar assistência médica e foi transportado no helicóptero médico da organização para o acampamento.
O luso-germânico Sebastian Bühler (Hero) foi o melhor das cores nacionais, na 12.ª posição, com Rui Gonçalves (Sherco) no 14.º lugar, enquanto Joaquim Rodrigues Jr. (Hero) foi 18.º.
Na geral, que continua a ser liderada por Kevin Benavides, da equipa Honda, gerida por Ruben Faria, os três primeiros estão separados por pouco mais de sete minutos.
Com a vitória de hoje, Sunderland é, agora, segundo, a 4.12 de Benavides, enquanto o norte-americano Ricky Brabec (Honda), vencedor em 2020, está a 7.13.
Joaquim Rodrigues Jr. perdeu um lugar nos 10 primeiros por apenas quatro minutos, estando em 11.º, a 2:18.58 horas do líder. Bühler é 15.º e Rui Gonçalves é 19.º.
Na sexta-feira disputa-se a 12.ª e última etapa, entre Yanbu e Jeddah, com 452 quilómetros, 225 deles cronometrados, com algumas dunas no percurso.
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