Neste momento, existem quatro equipas na NBA que estão no TOP 10 do rating defensivo e ofensivo da liga, o que normalmente é um indicador de equipas que são bastantes boas e que no final do ano devem estar na luta por algo. São elas:
- Denver Nuggets (campeões em título);
- Boston Celtics (uma das favoritas);
- Sixers (já se falou sobre o bom início da equipa de Philadelphia neste episódio);
- e... Rockets!
Atualmente, com seis vitórias consecutivas, o conjunto de Houston é uma das equipas em melhor forma (registo de 6-3) da NBA e estão a surpreender os analistas e fãs. Portanto, João Dinis coloca a questão ao parceiro de podcast: a que se deve este arranque tão auspicioso? Ao novo treinador, Ime Udoka? Ao efeito Fred VanVleet e Dillon Brooks?
"Acho que é sobretudo ao efeito Ime Udoka. Nota-se que a equipa está claramente diferente. E se é verdade que adicionou algumas peças e mudou muito relativamente ao ano passado, acho também que temos a noção de que essas adições não transformariam qualquer equipa da noite para o dia. O que me parece é que há aqui um trabalho claro de treinador, de responsabilização", explica Ricardo Brito Reis, acrescentando que os Houston Rockets se "tornaram numa equipa muito, muito interessante, muito séria, e que tem de ser seguida de perto" — especialmente pelo que faz no capítulo defensivo. "Esta equipa em termos defensivos é incrível. Eles atiram-se para o chão, rasgam-se todos, eles querem bater em toda a gente. Isso é giro e responsabiliza os miúdos", conclui.
Passando da NBA para Espanha, a conversa saltou para o jovem português Rúben Prey, a dar cartas na Liga ACB, a segunda melhor liga de basquetebol do mundo (em termos de ligas domésticas). O bom momento de forma nos espanhóis do Joventut Badalona (clube catalão que formou Ricky Rubio e um dos históricos a nível de formação do país) não passou despercebido e Ricardo Brito Reis ajuda a perceber como é que o extremo-poste de 18 anos tem aproveitado muito bem a confiança depositada pelo técnico Carles Duran.
Um dos momentos em que mais se destacou foi na vitória diante o Valencia, uma equipa de Euroliga e uma das melhores da Liga ACB. "Afundaços, abafos, corridas de cesto a cesto. Ia apanhar as sobras e depois ia afundar ou finalizar perto do cesto. Finalizações de mão direita, de mão esquerda, lançamentos de meia distância, ali na zona de lance livre. Fez um bocadinho de tudo e impressionou muito, muito pela positiva nesse jogo. E no jogo a seguir, na EuroCup, titularidade, logo", conta o anfitrião do Bola ao Ar.
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