“Confirmo as mensagens no Twitter. Foi um gesto muito sujo de Groenewegen. Não fazemos este tipo de coisas. Já apresentámos uma queixa na UCI e vamos fazer a mesma coisa na polícia da Polónia. Não vamos deixar isto passar”, disse Lefevere à agência belga.
Na quarta-feira, no ‘sprint’ final da primeira etapa da Volta a Polónia, em Katowice, Jakobson (Deceuninck-Quick Step) estatelou-se nas barreiras de proteção, depois de ser ‘apertado’ por Dylan Groenewegen (Jumbo-Visma).
O holandês, de 23 anos, sofreu graves lesões, nomeadamente na zona da cabeça e rosto, e foi operado ao longo de cinco horas, mantendo-se em coma induzido, em estado grave, mas estável, de acordo com os médicos.
A queda de Jakobsen acabou por provocar uma ‘onda’ de outras quedas, incluindo a do próprio Groenewegen, já depois de cruzar a meta, com vários ciclistas a acabarem por ir para o hospital, nomeadamente Marc Sarreau, com um traumatismo nas costas e roturas ligamentares múltiplas, Damien Touzé (Cofidis), com uma tripla fratura numa mão ou o espanhol Eduard Prades, com uma fratura numa vértebra.
“Olho para o ‘sprint’ uma dezena de vezes. Não consigo compreender a ação de Groenewegen, um ciclista deve permanecer na sua linha”, justificou o diretor da Deceuninck-Quick Step.
O responsável repetiu a indicação de que a equipa medica vai tentar hoje acordar Jakobsen, explicando que o ciclista não tem órgãos vitais atingidos, mas que fraturou quase todos os ossos do rosto: “É verdadeiramente grave”.
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