A realização dos campeonatos na capital portuguesa – o que não acontece desde 1986 -, deve-se ao facto de se efetuarem no mesmo local que, em dezembro deste ano, acolherá os Europeus de corta-mato.
O Nacional será um teste prático de uma competição, que se estreou há mais de 100 anos (a primeira edição realizou-se em 1911, mas a prova conheceu várias interrupções), só para atletas masculinos, com a inclusão da prova feminina a surgir apenas 56 anos depois, em 1967.
No domingo, as equipas do Sporting, no setor masculino e feminino, estarão na máxima força, prontas para revalidarem os títulos conquistados.
Em femininos, Jéssica Augusto (quatro vezes campeã), Catarina Ribeiro (campeã em 2018), Salomé Rocha (vencedora em 2016), Inês Monteiro (campeã em 2009) e Sara Moreira (cinco vezes vice-campeã de Portugal) dão garantia de uma boa prestação coletiva das ‘leoas’, que têm seis títulos (ainda longe dos 20 do Maratona e dos 10 do Sporting de Braga), sendo também favoritas ao triunfo individual.
As atletas do Sporting não estão sozinhas em matéria de favoritismo, pois a benfiquista Dulce Félix, que já se sagrou seis vezes campeã de Portugal, também estará presente, o que perfaz o ‘pleno’ de vencedoras desde 2006 a competirem na edição deste ano.
Em masculinos, os atletas do Sporting também estão na primeira linha do favoritismo ao título coletivo (conquistado em 47 ocasiões, bem acima dos 22 do Benfica), apresentando na lista de inscritos o campeão do ano passado, Rui Teixeira, e o campeão de 2007 e 2009, Rui Pedro Silva.
O principal favorito ao triunfo é, no entanto, o benfiquista Rui Pinto, que recentemente venceu o Nacional de distância curta e que já se sagrou duas vezes campeão de Portugal.
As provas, que também contemplam os escalões de jovens e veteranos, realizam-se no Parque da Bela Vista, em Lisboa, a partir das 9.30 de domingo.
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