Em declarações prestadas na conferência de imprensa realizada na Cidade do Futebol, em Oeiras, o internacional português, de 24 anos, subscreveu a ideia do selecionador nacional Fernando Santos em levar bagagem para um mês, algo que seria o sinónimo de chegar pelo menos à decisão do título que Portugal detém desde 2016.
“Esse é o nosso objetivo desde o princípio e vamos viajar com essa mentalidade. Vai ser uma competição extremamente difícil, mas a cabeça está na final e vamos jogo a jogo por esse objetivo”, afirmou o médio do Wolverhampton, que, em relação ao particular com a congénere israelita, vincou existirem outras metas além do triunfo: “Temos mais objetivos em foco: ajustar a equipa e tentar melhorar todos os aspetos”.
Com França, Alemanha e Hungria como adversárias no grupo F, Rúben Neves sublinhou a necessidade de não se desvalorizar o potencial da seleção húngara, sobretudo por assinalar a estreia portuguesa na prova e por ter o ‘fator casa’ do seu lado.
“Tem o mesmo peso que todas as vitórias, são três pontos e não importa se é Hungria, França ou Alemanha. É o primeiro e o grande objetivo é vencer. Sabemos que é uma equipa forte, vai jogar em casa e vamos ter de estar ao melhor nível para tentar levar os três pontos”, referiu.
Sobre o papel que pode assumir no meio-campo da seleção portuguesa, Rúben Neves considerou que, mais do que as virtudes de um ou de outro elemento, o relevante é a capacidade de resposta às pretensões do selecionador nacional.
“O que é importante é termos jogadores capazes de fazer o que é pedido. Cada jogo é diferente e vão ser pedidas coisas diferentes. Temos jogadores para tudo e esse é o ponto principal”, reforçou, assegurando também que os internacionais mais jovens, como Nuno Mendes ou Pedro Gonçalves, estão a integrar-se da melhor forma no grupo.
Finalmente, questionado sobre o sentimento de segurança associado à vacinação da comitiva portuguesa contra a covid-19, depois do jogo com Espanha, na sequência do qual o capitão Sergio Busquets veio a ter um teste com resultado positivo para o SARS-CoV-2 e teve de deixar a equipa, o médio luso relativizou essa situação.
“Alívio para nós é termos uma equipa médica de excelência e que trabalha muito bem. Temos de seguir todos os protocolos e sentimo-nos na máxima segurança desde que entramos aqui na seleção. Não vamos facilitar em nada”, sentenciou.
Portugal, que é o detentor do troféu, integra o Grupo F do Euro2020, juntamente com Hungria, Alemanha e França, tendo estreia marcada na competição para 15 de junho, diante dos húngaros, em Budapeste, antes de defrontar os germânicos, em 19, em Munique, e os franceses, em 23, novamente na capital magiar.
O Euro2020, que foi adiado para este ano devido à pandemia de covid-19, realiza-se em 11 cidades de 11 países diferentes, entre 11 de junho e 11 de julho.
Comentários