Numa sessão especial de apresentação ocorrida no grande auditório do Centro Cultural de Belém (CCB), à qual acorreram cerca de 600 pessoas, o filme realizado por Filipe Ascensão deixou no público um sentimento de nostalgia pelo ‘Pantera Negra’, falecido em janeiro de 2014.
"É muito tocante poder rever o Eusébio e estes momentos de grande alegria que ele e esta geração nos puderam proporcionar. Será sempre um dos símbolos da nação", declarou António Costa aos jornalistas, após a exibição do documentário.
Instado a escolher um momento especial na história de Eusébio da Silva Ferreira, o primeiro-ministro enalteceu a imagem de despedida do Mundial em Inglaterra.
"O momento de Eusébio a chorar, depois daquela meia-final do Campeonato do Mundo de 1966, é de um sentimento de patriotismo, tristeza e entrega ao jogo e à luta que é extraordinário", disse.
Para a família, este filme foi igualmente uma revelação de um lado mais pessoal do antigo futebolista, como assumiu a filha Sandra.
"É um misto de emoção, mas também uma grande satisfação. O meu pai queria que fosse uma grande surpresa e acho que vou conhecê-lo verdadeiramente, porque tive sempre um pai partilhado. Ele já era conhecido quando nascemos", confessou.
Já Rui Costa teceu elogios à obra de Filipe Ascensão e revelou que "é difícil alguém ver o filme sem se emocionar", aconselhando-o a todos "aqueles que queiram ser jogadores de futebol".
"Têm aqui a maior lição que podem ouvir de um jogador e de alguém que do nada chegou a melhor do mundo. É uma enorme lição de vida", disse o dirigente do Benfica.
Entre as cerca de seis centenas de pessoas presentes no CCB esteve também o presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, o presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, e antigas glórias dos ‘encarnados’, como Toni, Rui Águas e Humberto Coelho.
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