O galês de 48 anos, que conquistou duas Ligas dos Campeões com o Manchester United, entrou na sala de audiências com o semblante sério e acompanhado por seus advogados.
A juíza Hilary Manley indicou que o processo deve durar pelo menos duas semanas, mas pode ser prolongado.
Giggs declara-se inocente das acusações, pelas quais pode apanhar até cinco anos de prisão.
O primeiro dia é dedicado à escolha do júri e aos comentários do representante da acusação, Peter Wright.
Este último destacou que serão mostradas imagens gravadas por câmeras de segurança, além de outros vídeos.
Giggs foi preso em novembro de 2020 após uma discussão violenta com a sua ex-namorada Kate Greville.
O ex-jogador é acusado de controlar o comportamento de Kate durante o relacionamento que começou em 2017 e terminou no dia em que os eventos foram relatados.
As acusações incluem "isolamento, desprezo, humilhação, assédio, degradação e maus-tratos".
Giggs, que foi colocado em prisão domiciliar, também é acusado de agredir a irmã da sua ex-namorada, Emma Gerville.
Durante uma audiência preliminar em abril de 2021, ele negou as acusações e declarou-se inocente.
O seu advogado, Chris Daw, é conhecido por ter defendido vários atletas de renome, incluindo o ex-capitão do Chelsea e da Inglaterra John Terry, que foi considerado inocente em 2012 após alegações de comportamento racista contra um ex-colega de equipe, Anton Ferdinand.
Giggs pediu demissão do cargo de técnico do País de Gales em junho, dizendo que não queria que "os preparativos do país para o Mundial fossem afetados".
Como jogador, Giggs conquistou 13 títulos da Premier League e duas Ligas dos Campeões com o Manchester United.
Depois assumiu o cargo de treinador do clube após a demissão de David Moyes na temporada 2013-2014 e posteriormente foi assistente de Louis van Gaal por dois anos.
O julgamento de Giggs começa dois dias antes de o jogador francês Benjamin Mendy ser julgado em Chester, na quarta-feira, por acusações de violação e agressão sexual a sete mulheres.
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