Com este resultado, a formação de Pedro Miguel fica à mercê das aproximações do Farense e do Varzim, que ainda vão jogar hoje e também lutam pela manutenção, enquanto Carlos Pinto, treinador dos minhotos há sete jornadas, carimbou a sétima vitória consecutiva e reduziu para dois pontos o atraso para o líder Paços de Ferreira, que podia ter-se sagrado campeão em caso de ‘deslize’ dos famalicenses.
No primeiro jogo em casa depois de ter conquistado a subida de divisão, mas também o último diante dos seus adeptos nesta temporada, o Famalicão mostrou sobretudo eficácia, tendo, na primeira parte, feito três golos nas únicas três vezes que se aproximou da baliza à guarda de Coelho.
Pathé Ciss, aos 20 minutos, após cruzamento de Feliz, inaugurou o marcador e, cinco minutos depois, aos 25, Anderson, com um disparo frontal, fez o 2-0, tendo Walterson assinado o terceiro golo, aos 35.
A Oliveirense, que até começou melhor e, aos 11 minutos, com um remate de Fati, já ameaçava a baliza de Defendi, só conseguiu marcar através de um autogolo, quando Ricardo, de cabeça, enganou os colegas e, após um canto, marcou na própria baliza, estabelecendo, na altura, o 2-1.
Na segunda parte, os famalicenses intensificaram o ataque, mas perderam na eficácia. Fabrício tentou uma série de vezes, mas a bola ‘recusou-se’ a entrar aos 65 e 83 minutos.
No lado oposto, um livre de Sérgio Oliveira esbarrou com estrondo na barra da baliza, aos 81, Agdon também encontrou o mesmo obstaculo nos ‘descontos’, mas João Graça conseguiu quebrar o ‘enguiço’ e marcou o 3-2, a um minuto do fim, aos 90+3.
Os minhotos seguraram a vantagem até ao fim do encontro, que terminou com muitos aplausos, coreografias nas bancadas, ‘volta olímpica’ dos jogadores e invasão pacífica de campo, com cânticos alusivos à subida ao primeiro escalão do futebol português, um feito alcançado 25 anos depois da última passagem.
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