McMahon, um sargento de polícia reformado de 57 anos que trabalhava como detetive particular, foi declarado culpado, com os cidadãos chineses Zhu Yong e Congying Zheng, de conspiração para cometer assédio em diversos estados e por assédio interestatal.

Segundo a procuradoria, McMahon e os seus colaboradores atuaram sob as ordens de funcionários do governo chinês para "ameaçar, assediar, vigiar e intimidar" chineses dissidentes residentes em território americano para fazer com que regressassem ao país asiático no âmbito de programas conhecidos como "Operação Fox Hunt" e "Operação Sky Net".

O ex-agente poderia ter sido condenado a até 20 anos de prisão.

"McMahon, um ex-agente das forças da ordem que jurou proteger a população, tornou-se um delinquente desonrado que participou de um plano dirigido pela República Popular da China, aterrorizou as vítimas que viviam na região metropolitana de Nova York e destruiu sua sensação de segurança", declarou o promotor John J. Durham em comunicado.

Como parte da sua condenação, a juíza do Tribunal Federal do Distrito Leste do Brooklyn, Pamela Chen, impôs a McMahon uma multa de 11.000 dólares .

Nos últimos anos, a Justiça dos Estados Unidos processou diversos cidadãos chineses em investigações sobre vigilância e assédio a dissidentes que vivem nos Estados Unidos.

Pequim garante que as operações são parte de uma campanha anticorrupção.