“O Conselho de Ministros decidiu acabar com o Grande Prémio de Fórmula 1 a partir de 2018, devido à baixa rentabilidade, em comparação com os custos”, explicou Najib Razak, em comunicado.
Por seu turno, o diretor-geral das operações comerciais da Fórmula 1, Sean Bratches, considerou “triste dizer adeus a um membro da família”.
“Aproveito esta oportunidade para agradecer ao circuito internacional de Sepang pela sua hospitalidade e profissionalismo ao longo destes anos em que esteve vinculado ao desporto automóvel”, destacou, também em comunicado, Sean Bratches.
Desta forma, o último Grande Prémio da Malásia, que se disputa desde 1999, realiza-se a 01 de outubro, dia da 15.ª prova do Mundial.
Apesar desta ‘despedida’, o grupo público malaio de energia Petronas, patrocinador do Grande Prémio da Malásia, manterá o vínculo com a escuderia da Mercedes.
Em finais de 2016, o diretor do circuito de Sepang, Razlan Razali, já dava sinais de que a Malásia deixaria o ‘circo’, queixando-se da pouca adesão da população.
“O público local não compra bilhetes para assistir ao Grande Prémio”, lamentava Razali numa entrevista à agência AFP, acrescentando que na edição de 2016 estiveram apenas 45.000 espetadores a acompanhar a corrida em Sepang, cujo circuito tem capacidade para 120.000 lugares.
Além dos bilhetes, o responsável da prova malaia acrescentou que a corrida perdeu 200 mil milhões de telespetadores desde 2008, reiterando que organizar um grande prémio “é muito caro”.
Com a saída da Malásia, o Mundial de 2018 terá 21 corridas, mais uma do que a edição deste ano, em virtude das entradas dos grandes prémios de França e Alemanha.
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