Depois do triunfo caseiro por 3-1, o conjunto comandado pelo ex-técnico do Benfica B selou o título em Guaiaquil, num embate marcado pela chuva, que, inclusivamente, fez com que a segunda parte começasse com grande atraso.
A formação de Quito teve sempre a final controlada, já que ampliou a vantagem para 4-1, no conjunto dos dois jogos, logo aos oito minutos, graças a um golo do argentino Richard Schunke.
O Emelec, que soma 14 títulos de campeão do Equador, o último em 2017, poderia ter empatado a segunda mão aos 35 minutos, mas o uruguaio Sebástian Rodrigues, que havia faturado no primeiro encontro, desperdiçou uma grande penalidade.
A igualdade acabou por chegar, no entanto, ainda antes do intervalo, mais precisamente aos 45+8 minutos, graças a um golo de Dixon Arroyo.
Depois de uma longa espera, por culpa da chuva, o jogo foi retomado, com o Emelec a tentar chegar ao segundo golo, que o fizesse reentrar na luta pelo título, e o Independiente del Valle a tentar segurar a vantagem.
No meio do dilúvio, prevaleceu a equipa comandada pelo treinador português, que segurou a igualdade e chegou ao seu primeiro título de campeão do Equador.
O Indendiente del Valle tinha vencido em Quito por 3-1, com dois golos de Junior Sornoza, aos 22 e 53 minutos, o segundo na transformação de uma grande penalidade, e um do argentino Jonatan Bauman, aos 74.
Aos 90+9 minutos, Sebastián Rodríguez apontou, de penálti, o tento do Emelec, que jogou reduzido a 10 desde os 39, por expulsão, com vermelho direto, de Alejandro Cabeza.
O conjunto de Renato Paiva disputou a final como vencedor da segunda fase do campeonato, enquanto o Emelec ganhou a primeira fase.
No ‘ranking’ dos campeões, o líder é o Barcelona, com 16 títulos, contra 14 do Emelec e 13 do El Nacional.
A Liga de Quito (11 títulos), o Deportivo Quito (cinco) e o Deportivo Cuenca, o Olmedo, o Delfín, o Everest e, agora, o Independiente del Valle (todos com um) são os outros campeões do futebol do Equador.
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