Responsável máximo dos vimaranenses desde 2012, Júlio Mendes vai candidatar-se a um terceiro mandato, e pretende, em caso de reeleição, colocar o clube num nível superior, após tê-lo retirado de “uma situação muito difícil” e, ao mesmo tempo, ter conseguido “resultados a todos os níveis, financeiro, de “grandeza e de notoriedade e desportivos”.
“Continuamos a ser muito ambiciosos e queremos elevar o Vitória a um patamar muito superior. É isso que nos motiva e que vamos fazer nos próximos três anos, porque temos a certeza que vamos ser reeleitos para mais um mandato”, disse, após o anúncio oficial da recandidatura à presidência do Vitória, numa unidade hoteleira de Guimarães.
Júlio Mendes acrescentou que a motivação para se candidatar pela terceira vez à presidência dos minhotos residiu na “forte e inabalável vontade de fazer o Vitória ainda maior do que aquilo que ele é”.
A candidatura encabeçada pelo atual presidente dos vimaranenses, intitulada ‘Contigo Vitória’, é a segunda às eleições de março a tornar-se oficial, depois do movimento ‘Novo Vitória’, liderado por Júlio Vieira de Castro, ter anunciado a entrada na ‘corrida’ aos órgãos sociais do clube a 08 de janeiro.
Reeleito em 2015 sem opositor, Júlio Mendes considerou que a existência de mais de uma lista ao próximo ato eleitoral é uma “prova de vitalidade” do Vitória, referindo ainda que o período até 24 de março “vai ser um tempo interessante para que os vitorianos possam esclarecer as suas dúvidas”.
O atual presidente dos vitorianos, e agora candidato, frisou, porém, que só vai apresentar o programa eleitoral sensivelmente dentro de um mês, justificando a opção com a necessidade de “continuar a gerir os destinos do Vitória”, referindo mesmo que prefere “perder umas eleições” do que do que se “descuidar do compromisso” assumido com os vitorianos.
Júlio Mendes frisou que as ações de campanha da sua lista só vão decorrer após a apresentação do programa e, questionado sobre as críticas do outro candidato, Júlio Vieira de Castro, à gestão adotada no último mercado de transferências de inverno, recusou comentar.
“Não vou comentar as declarações de nenhuma candidatura, desta ou de outra candidatura que posse vir a aparecer até ao dia 21 de fevereiro. Vou falar das nossas opções. Vou explicar aos sócios as nossas opções. E os outros espero que expliquem as suas”, disse.
O atual presidente vitoriano confirmou que os atuais presidentes dos restantes órgãos sociais – Isidro Lobo, para a Assembleia Geral, Eduardo Leite, para o Conselho Fiscal, e Pedro Roque Vilhena, para o Conselho de Jurisdição – vão recandidatar-se, mas não adiantou os restantes elementos que o compõem.
O candidato, porém, referiu que a “lealdade” é um dos valores que preza e frisou que a maioria das pessoas que integram os atuais órgãos sociais mantêm-se na lista – os atuais vice-presidentes da direção Armando Marques, Hugo Freitas, Francisco Príncipe e Pedro Coelho Lima marcaram presença na cerimónia, com cerca de 50 sócios presentes.
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