Lando Norris fez a melhor volta na derradeira tentativa, rodando em 1.09,673 minutos, deixando o neerlandês Max Verstappen (Red Bull) na segunda posição, a 0,356 segundos, e o australiano Oscar Piastri (McLaren) em terceiro, a 0,499.
“Foi um dia incrível, é bom estar de regresso [após a pausa de verão]. Fiz boas voltas, especialmente a última, que é a mais importante”, sublinhou Norris.
O dia ficou marcado pelas condições meteorológicas instáveis que provocaram mesmo um aparatoso acidente do norte-americano Logan Sargeant (Williams) na terceira sessão de treinos livres, durante a manhã. O Williams ficou bastante danificado, até porque se incendiou, e o piloto já não participou na qualificação, à tarde.
Com as condições da pista a variarem bastante ao longo da sessão, com a temperatura do asfalto a descer em alguns momentos em que o sol se escondia, houve lugar a algumas surpresas, como as eliminações do britânico Lewis Hamilton (Mercedes) e do espanhol Carlos Sainz (Ferrari) na segunda das três fases da sessão.
Sainz terminou o dia em 11.º e Hamilton em 12.º, perante o olhar de assombro do diretor da escuderia germânica, o austríaco Toto Wolff.
Max Verstappen, que venceu o ‘seu’ GP nos três anos anteriores, nunca deu mostras do domínio das épocas passadas, mas chegou a ter a ‘pole’ provisória, para se ver batido por Norris.
“Em toda a qualificação faltou-nos ritmo. As condições são complicadas, com vento. Estou satisfeito com o segundo lugar”, disse o tricampeão.
Se em qualificação Verstappen tem sofrido mais do que era costume, em corrida tem conseguido defender-se e não perder muitos pontos para a concorrência. No domingo irá largar da primeira linha da grelha, ao lado de Norris, que habitualmente não tem feito das largadas mais rápidas.
“Amanhã [domingo] vai ser duro. O Max tem sido rápido em todo o fim de semana e vai tornar as coisas difíceis, especialmente no seu GP caseiro”, anteviu Norris, nas entrevistas após a sessão.
A verdade é que o neerlandês tem consciência do crescimento da equipa britânica e que os 0,356 segundos de diferença entre os dois carros indicam uma distância que pode ser difícil de bater em corrida.
“Vamos ver. Esperemos que o carro esteja bom para a corrida. Quando estamos a três décimas, temos de ser realistas”, disse, resignado.
O britânico George Russell (Mercedes) foi o quarto, já a mais de meio segundo, com o mexicano Sérgio Pérez (Red Bull) em quinto. O monegasco Charles Leclerc (Ferrari) terminou em sexto e o espanhol Fernando Alonso (Aston Martin) em sétimo.
Max Verstappen chega a esta 15.ª ronda da temporada na liderança do campeonato, com 277 pontos, contra os 199 de Lando Norris, que é segundo.
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