No MetLife Stadium, em East Rutherford, o avançado do Inter Milão, melhor marcador da Serie A em 2023/24, entrou aos 73 minutos e decidiu aos 88, na sequência de um canto marcado pelo ‘capitão’ Lionel Messi e vários ressaltos na área dos chilenos.
Depois do triunfo face ao Canadá (2-0), também com um tento vindo do banco de Lautaro, a Argentina passa a somar seis pontos e tem o apuramento garantido, ainda que não o triunfo no Grupo A, no qual os canadianos somam três e Chile e Peru apenas um.
A detentora do cetro e também campeã mundial em título dominou o jogo por completo, mas não esteve afinada na finalização e teve de sofrer até ao final, com Emiliano Martínez decisivo, ao parar dois remates perigosos de Echevarría, aos 72 e 76 minutos.
O triunfo do ‘onze’ de Lionel Scaloni foi, porém, mais do justo, sendo que, na última jornada, e mesmo perdendo, dificilmente a Argentina perderá o primeiro lugar do agrupamento, com Canadá e Chile a lutarem entre si pelo segundo. Só passam dois.
Após o 2-0 ao Canadá, Scolari lançou Tagliafico, o ex-benfiquista Enzo Fernández e Nico González nos lugares do ex-‘leão’ Acuña, Paredes, e do benfiquista Di María, enquanto, no Chile, ‘anulado’ pelo Peru, Rodrigo Echeverría e Darío Osório substituíram Marcelino Núñez e Diego Valdés.
Os argentinos comandaram o jogo desde o apito inicial, mas, perante um Chile muito fechado, só conseguiram criar o primeiro desequilíbrio aos 22 minutos, com Nico González a furar pela esquerda e a centrar para o falhanço de Álvarez.
Com Messi momentaneamente fora do relvado, com queixas nos adutores da perna direita, De Paul atirou muito por cima, aos 26 minutos, e, aos 30, Nico González isolou-se, quase por ‘acidente’, mas não soube aproveitar.
Aos 36 minutos, Messi apareceu e, de fora da área, num repente, fez a bola raspar no poste esquerdo, para, pouco depois, aos 38, Pulgar quase marcar na própria baliza.
Nos descontos de uma primeira parte em que o Chile não esteve sequer perto de fazer um remate, a Argentina ainda teve mais duas tentativas, mas Alvarez e De Paul atiraram por cima da barra.
O início da segunda parte foi pautado por Messi, com três passes para golo, só que Bravo parou o remate de Molina, aos 50 minutos, MacAllister não chegou por milímetros a um livre, aos 57, e Nico González atirou uma ‘bomba’ à barra, aos 61.
O Chile efetuou, finalmente, o seu primeiro remate aos 72 minutos, por Echeverría, com grande defesa de Emiliano Martínez, num ‘filme’ que se repetiu, aos 76, com os meus protagonistas. Aos 77, o recém-entrado Marcelino Núñez rematou fraco.
O jogo ficou mais ‘partido’ e a Argentina, com as entradas de Di María e Lautaro Martínez, e, depois, de Montiel e Acuña, voltou a ganhar algum ascendente.
Lautaro ‘ensaiou’ aos 78 e 80 minutos e acabou mesmo por marcar aos 88: Messi tentou um canto direto, aos 87, que Bravo lhe negou, mas cedendo outro canto, com o ‘capitão’ a cruzar para um primeiro remate de Lisandro e recarga vitoriosa do jogador do Inter Milão.
Na parte final, o Chile ainda tentou o empate, mas foi a Argentina que quase apontou o segundo, aos 90+5, num contra-ataque conduzido por Di María, entrado aos 73, e finalizado por Lautaro, com um ‘chapéu’ que Bravo deteve.
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