No final de uma primeira época pelos ingleses do Wolverhampton, que ajudou a atingir o sétimo lugar da ‘Premier League’, Patrício, de 31 anos, deixou para trás Vítor Baía (80 jogos), depois de já ter feito o mesmo a Ricardo (79).
Em 81 jogos disputados ao serviço da principal seleção lusa, pela qual se estreou em 17 de novembro de 2010, com uma goleada por 4-0 à Espanha, num particular, o guarda-redes português sofreu 68 golos, à média de menos de um por jogo.
Os números de Patrício incluem dois títulos, a Liga das Nações e o Europeu, 48 vitórias, 19 empates e 14 derrotas, sendo que foi titular em 79 jogos e apresenta uma média de mais de 90 minutos por encontro, face aos seis prolongamentos que disputou.
O ex-guarda-redes do Sporting conseguiu manter a baliza inviolável em 38 ocasiões, a última hoje, somando ainda 25 com um tento sofrido, 12 com dois, cinco com três e apenas um com quatro, o 0-4 com a Alemanha a abrir o Mundial2014.
Rui Patrício soma quatro presenças em fases finais, entre europeus e mundiais, sendo que também esteve na Taça das Confederações e acabou de disputar a Liga das Nações.
Em relação à comparação com Vítor Baía e Ricardo, que têm, praticamente, os memos jogos, Rui Patrício triunfa no dado estatístico mais importante, o dos títulos, face aos triunfos no Europeu de 2016 e na Liga das Nações de 2019.
Por seu lado, Ricardo foi finalista do Europeu de 2004, que Portugal perdeu em casa perante a Grécia, enquanto Vítor Baía, ‘ignorado’ por Luiz Felipe Scolari, que assumiu a seleção em 2003, foi semifinalista do Europeu de 2000.
Dos três, o guarda-redes do Wolverhampton é também o que soma mais triunfos – 48, contra 44 de Baía e 43 de Ricardo -, sendo que, em matéria de golos sofridos, é o antigo dono da baliza de FC Porto e FC Barcelona que ‘manda’.
Vítor Baía manteve a baliza a zero em 47 jogos – Rui Patrício só o conseguiu em 38 e Ricardo em 34 – e sofreu muito menos golos: apenas 48, contra 68 de Patrício e Ricardo.
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