A equipa portuguesa marcou só na segunda parte, aos 51 e 73 minutos, por Rafa e Gilberto, respetivamente, mas o resultado podia ter sido mais expressivo não fosse a precipitação na definição das jogadas que levou a algumas oportunidades de golo perdidas.
O Benfica alinhou com três centrais e os defesas encarnados raramente permitiram aos avançados russos segurar a bola de costas para a baliza, graças a uma abordagem agressiva aos lances, o que nunca permitiu que os médios do Spartak recebessem a bola em zonas mais adiantada.
Os encarnados aproveitaram alguma falta de agressividade da equipa russa, nomeadamente dos médios, que permitiram, por exemplo, que Weigl e João Mário recebessem a bola de costas e tivessem tempo para fazer a rotação, iniciassem jogadas de frente para a área russa e alimentassem os homens mais adiantados.
Embora Vlachodimos realizou duas excelentes defesas aos 25 minutos, a sacudir para canto um remate de meia distância de Umyarov, e aos 40, a salvar com a perna um cruzamento de Ayrton, que foi à linha de fundo depois de bater Diogo Gonçalves. Contudo, chegou-se ao nulo ao intervalo.
Na segunda parte, o Benfica chegou ao golo logo aos 51 minutos, através de Rafa, a passe de João Mário na área russa. O Spartak desmoronou literalmente e o jogo tornou-se ainda mais confortável para o Benfica.
O segundo golo, à passagem do minuto 74, por Gilberto – que tinha sido lançado em campo aos 65, juntamente com Everton –, a passe de Lucas Veríssimo para o interior da área.
Com este resultado, o Benfica, que recebe o Spartak no dia 10 de agosto, no estádio da Luz, na segunda mão, tem praticamente a passagem ao ‘play-off’ da Liga dos Campeões assegurada, no qual o espera, provavelmente, a equipa holandesa do PSV Eindhoven, que venceu, na primeira mão, o Midjtylland, da Dinamarca, por 3-0.
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