“A decisão de retomar o encontro foi tomada, juntamente com o Prefeito [membro do governo] dos Alpes-Marítimos, de forma a garantir a ordem pública e a segurança dos 32 mil espetadores presentes no estádio. A LFP apoiou esta decisão do governo, como sempre acontece", indicou o organismo, em comunicado, acrescentando que “condena veementemente a violência ocorrida”.
No dia de hoje, o Ministério Público informou que os apoiantes que invadiram o terreno jogo da Allianz Riviera, no sudeste de França, correm o risco de uma pena de prisão até três anos, uma multa de 45 mil euros e ainda a proibição de entrada em recintos desportivos durante cinco anos.
Também a ministra francesa do desporto, Roxana Maracineanu, alertou que uma “linha vermelha foi ultrapassada”, pelo que deverá haver sanções.
Quando decorria o minuto 74, elementos dos grupos radicais saltaram os painéis publicitários que separavam a bancada do relvado e tentaram agredir os jogadores do Marselha, após Dimitri Payet ‘devolver’ uma garrafa lançada desde topo Norte, onde se sentam os ‘ultras’ do Nice, quando se preparava para bater um pontapé de canto.
Os acontecimentos resultaram numa invasão de campo e numa autêntica ‘batalha campal’, que obrigou todos os jogadores a recolher aos balneários e levou o árbitro, Benoit Bastien, a interromper provisoriamente a partida quando o Nice vencia com um golo de Kasper Dolberg (49).
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