Num jogo muito intenso, com ocasiões de parte a parte ao longo de 120 minutos, mas sem golos, também o desempate nos penáltis teve emoção a rodos, com cada um dos jogadores em campo a não desperdiçar, até ao momento ‘falível’ de Kepa.
O guarda-redes, que entrou para o lugar de Mendy aos 120 minutos, exatamente como ‘trunfo’ na decisão da marca dos 11 metros, foi o único a falhar, ao atirar muito por cima, quando do lado do Liverpool e do Chelsea já tinham marcado todos.
Para os ‘reds’, que contaram com Diogo Jota a partir dos 80 minutos, no lugar de Sadio Mane, foi a nona Taça da Liga da história, com o emblema de Anfield Road a passar a ser o mais titulado na competição, à frente do Manchester City, com oito.
O jogo foi de ritmo frenético, depois de um início carregado de emoção, com um minuto de aplausos em solidariedade com a Ucrânia, em guerra após a invasão levada a cabo pela Rússia na madrugada de quinta-feira.
Os capitães de Liverpool e Chelsea, que viu o proprietário russo Roman Abramovich delegar à fundação do clube a sua gestão, entraram em campo com coroas de flores amarelas e azuis, as cores da Ucrânia, que também iluminaram os painéis de Wembley.
No jogo, os guarda-redes Mendy, do Chelsea, e Kelleher, que substituiu Allison no Liverpool, foram as grandes figuras,defendendo tudo o que lhes surgia pela frente e quando isso não aconteceu foi o árbitro o decisor.
O Chelsea teve três lances de golo anulados, por Havertz (78 e 98) e Lukaku (110) por fora de jogo, e no lado do Liverpool Matip também marcou aos 69, após um desvio de Sadio Mane, mas Van Dijk iniciou a jogada em posição irregular.
Outras oportunidades passaram pelos pés de Sadio Mane (Liverpool), aos 31 minutos, ou de Mason Mount (Chelsea), aos 45 ao lado e aos 49 ao poste, ainda antes de Salah atirar para a baliza, com Thiago Silva a substituir o guarda-redes do Chelsea, aos 64.
O ex-portista Luís Díaz, reforço de inverno do Liverpool, também viu Mendy negar-lhe o golo aos 75 minutos, e aos 95 foi Kelleher a evitar com os pés o que podia ser a vantagem do Chelsea, já no prolongamento.
O triunfo do Liverpool surge após quatro vitórias consecutivas do Manchester City na competição, enquanto o Chelsea, que tem cinco troféus, volta a perder uma final nas grandes penalidades, depois de lhe ter acontecido o mesmo em 2019 com o City.
Comentários