Já se sabia que a diferença de nível entre as duas equipas era considerável e confirmou-se no relvado, com o Liverpool a marcar uma superioridade esmagadora perante um United que não tem nem individualidades nem coletivo para travar a ‘máquina oleada’ que é a equipa de Jurgen Klopp.
O técnico alemão Ralf Rangnick ainda tentou fazê-lo com a opção por três centrais, Maguire, Lindelof e Phil Jones, mas as coisas cedo se complicaram com o golo do ex-portista Luís Díaz, aos 05 minutos, assistido por Mohamed Salah.
A supremacia do Liverpool foi tão evidente que a questão era apenas de saber por quantos golos se ‘cifraria’ o seu triunfo, com Salah a ‘assinar’ o segundo, aos 22 minutos, após assistência de Sadio Mané, por sua vez autor do terceiro, aos 68, com Diogo Jota, lançado por Jurgen Klopp aos 70, a render Luís Díaz, a oferecer o ‘bis’ ao egípcio, que fixou o resultado, aos 85.
Pelo Manchester United jogaram dois internacionais portugueses, o lateral Diogo Dalot, que jogou no flanco esquerdo, e Bruno Fernandes, atrás de dois avançados, Marcus Rashford e Anthony Elanga.
De salientar que Cristiano Ronaldo foi alvo uma manifestação de apoio em Anfield Road, ao minuto sete (o número que utiliza na camisola), com os adeptos do Liverpool a colocarem de parte a rivalidade profunda com o Manchester United para se juntarem aos adeptos dos ‘red devils’ num aplauso geral que durou um minuto, acompanhado de cânticos do conhecido hino You’ll Never Walk Alone (nunca caminharás sozinho).
O internacional português vive um drama pessoal com o falecimento de um dos gémeos que esperava com a esposa Georgina Rodríguez, razão pela qual não participou na partida.
Com este triunfo, o Liverpool subiu, provisoriamente, à liderança da Premier League, com 76 pontos (32 jogos), seguido do Manchester City, com 74 (31), do Chelsea, com 62 (30), do Tottenham, com 57 (32), do Arsenal, com 54 (31) e do Manchester United, com 54 (33).
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