Em entrevista ao jornal  ao jornal Inews, o nadador seis vezes medalhado falou sobre as condições da comida na servida aos atletas na Aldeia Olímpica.

“O serviço de buffet não é bom o suficiente para o nível que se espera que os atletas apresentem. Precisamos dar o melhor que podemos”, revela.

"A narrativa da sustentabilidade acabou por ser um castigo aos atletas. Eu quero comer carne, preciso de carne para ter um bom desempenho e é isso que como em casa, por isso, porque é que hei-de mudar? Gosto do meu peixe e as pessoas estão a encontrar minhocas no peixe. Não é suficientemente bom. Estamos a olhar para os melhores dos melhores do mundo e não estamos a alimentá-los com o melhor", avançou Peaty, que abandona Paris com uma medalha de prata nos 100 metros bruços.

"Só quero que as pessoas melhorem as suas funções e trabalhos. E penso que é para isso que os atletas são o melhor medidor. O catering não é suficientemente bom para o nível que se espera dos atletas. Temos de dar o melhor que pudermos", destaca ainda.

O atleta comparou ainda a comida servida nestes Jogos Olímpicos com a de Tóquio, em 2021, e do Rio de Janeiro, em 2016.

"Tóquio, a comida era incrível, o Rio era incrível. Mas desta vez [...] não havia opções de proteínas suficientes, filas longas, espera de 30 minutos por comida porque não há sistema de filas", criticou por fim.