Depois de ter perdido o comando da Premier League durante algumas horas, devido à vitória do Liverpool frente ao Watford (2-0), no primeiro encontro do dia, o Manchester City cumpriu a sua obrigação na casa do penúltimo classificado da prova e resolveu o jogo na primeira parte, com golos do belga Kevin de Bruyne, aos cinco minutos, e do alemão Gundogan, aos 25. Sterling fez a assistência nos dois lances.
Com este tento, Gundogan passou a somar 34 em toda a Premier League e tornou-se no jogador germânico com mais golos na história da prova, ultrapassando Mesut Ozil, antigo médio do Arsenal.
Nesta partida, João Cancelo foi titular, enquanto Bernardo Silva foi lançado na segunda parte, aos 78 minutos.
Com o regresso aos triunfos (nulo na última ronda no terreno do Crystal Palace), o Manchester City manteve a vantagem de um ponto sobre o Liverpool, que somou em Anfield Road a 10.ª vitória seguida na competição.
Dias antes de visitar o Benfica, em duelo da primeira mão dos quartos de final da Liga dos Campeões, o avançado português Diogo Jota abriu o marcador para os ‘reds’, aos 22 minutos, e esteve no lance do segundo golo da sua equipa, aos 89, ao sofrer a grande penalidade, que acabou por ser convertida pelo brasileiro Fabinho.
A grande surpresa da ronda aconteceu em Londres, com o Chelsea a sofrer uma das piores derrotas da sua história em Stamford Bridge e a acabar definitivamente com as poucas esperanças que ainda tinha de chegar o título inglês.
Depois de uma primeira parte sem golos, o central alemão Rudiger deu vantagem aos atuais campeões europeus, aos 48 minutos, mas o Brentford ‘gelou’ os adeptos de casa com tentos do germânico Janelt, aos 50 e 60, do regressado dinamarquês Eriksen, aos 54, e do congolês Wissa, aos 87.
Foi a segunda pior derrota caseira do Chelsea na Premier League, igualando o 4-1 sofrido frente ao Manchester United, em 1995/96, enquanto a mais pesada continua a pertencer ao West Bromwich (5-2), na última temporada, já com o alemão Thomas Tuchel no comando.
O Chelsea segue no terceiro posto, agora a 14 pontos do Manchester City, e com mais cinco do que o Arsenal, quarto, que se poderá aproximar caso vença ou até empate na segunda-feira no campo do Crystal Palace, num duelo entre equipas londrinas.
Com cinco portugueses no ‘onze’ inicial, o Wolverhampton, do técnico Bruno Lage, somou o terceiro triunfo nos últimos quatro jogos, ao bater em casa o Aston Villa, por 2-1, e subiu provisoriamente ao sétimo posto, a cinco pontos dos lugares de Liga dos Campeões.
O espanhol Jonny abriu a contagem, aos sete minutos, e o veterano Ashley Young, ao 36, com um autogolo, aumentou a diferença, num encontro em que José Sá, João Moutinho, Podence, Trincão e Fábio Silva foram titulares nos ‘wolves’, com Pedro Neto e Chiquinho a serem lançados na segunda parte.
Do lado do Aston Villa, Watkins, aos 86 minutos, reduziu a diferença, na marcação de uma grande penalidade.
Destaque ainda para o empate caseiro do Leeds United com o Southampton (1-1) e para o nulo no Brighton-Norwich, que deixa os ‘canaries’ cada vez mais perto do regresso ao segundo escalão.
Ainda hoje (17:30), o Manchester United, de Diogo Dalot, Bruno Fernandes (que renovou esta semana) e Cristiano Ronaldo recebe em Old Trafford o Leicester City, de Ricardo Pereira.
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